A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que só a prevenção pode reverter a situação de um paciente com comportamento suicida. Nove em cada dez mortes por suicídios poderiam ser evitadas. A informação, a educação, a prevenção e a perda do medo de falar sobre o assunto podem esclarecer, conscientizar e estimular diálogos e campanhas, a exemplo da Setembro Amarelo.
Compreender o sofrimento do familiar ou do amigo que apresenta o comportamento suicida é o primeiro passo para ajudá-lo. Em seguida, é importante convencê-lo a procurar tratamento psicológico com um psiquiatra ou com um psicólogo.
A psicóloga Hanna Jarine alerta que o acompanhamento desses profissionais, aliado a várias ações e atividades, poderão trazer o tratamento ideal, inclusive com o auxílio de medicamentos, se for o caso. A avaliação feita pelo profissional em saúde mental deve estabelecer ações que irão minimizar o sofrimento do paciente, levando-o a acreditar principalmente no valor que tem a sua vida.
Realizar atividades que produzam boas sensações é fundamental para trazer qualidade de vida ao paciente. Para Hanna, boas emoções e bons sentimentos são extremamente importantes para a saúde mental. “Não é só ir à terapia e tomar o remédio que o psiquiatra passa, existe um processo, um tempo que varia de acordo com cada paciente. É preciso olhar para si, se cuidar, assistir a um filme que gosta, ouvir música, fazer exercícios. A prática de atividades prazerosas é de muita relevância”, observou.
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