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Associação culpa IPSEM por incêndio em shopping popular

 Após o incêndio registrado no shopping popular Edson Diniz, na manhã do último domingo (9), no Centro de Campina Grande, o Corpo de Bombeiros decidiu pela a interdição preventiva do prédio por tempo indeterminado.

O primeiro andar ficou em chamas e o Corpo de Bombeiros levou menos de uma hora para apagar o fogo. Algumas lojas tiveram destruição total e outras foram parcialmente atingidas.

Os bombeiros acreditam inicialmente na hipótese de curto-circuito.
Segundo os bombeiros, o fogo começou no primeiro andar do prédio localizado na esquina da rua Marquês do Herval com a avenida Floriano Peixoto. O shopping tem quatro pavimentos, com subsolo, térreo e mais dois andares, mas os outros pavimentos não foram atingidos pelo incêndio, apesar da fumaça ter se espalhado desde o shopping até a rua e os prédios vizinhos.

Os danos materiais foram causados a cerca de 10 lojas, sendo que quatro boxes ficaram totalmente destruídos. De acordo com o tenente Martins, faltavam extintores de incêndio no prédio e o hidrante estava sem água.

Após o controle das chamas, os bombeiros permitiram a entrada dos comerciantes para avaliarem os prejuízos. O laudo técnico da perícia realizada será concluído em até 15 dias e foi feito por uma equipe do 1º Batalhão de Bombeiro Militar, situado em João Pessoa.

Na manhã desta segunda-feira (10), a Associação dos Lojistas do Shopping Popular Edson Diniz responsabilizou a presidência do Ipsem – proprietária do imóvel – pelo incêndio ocorrido neste domingo no segundo pavimento, que avariou em torno de 12 lojas.

Segundo a entidade, são inúmeros os ofícios protocolados no Ipsem dando conta da gravidade da situação e da iminência de um sinistro. Nenhuma resposta teria sido dada a esses comunicados.

– O que ocorreu era algo previsível, que poderia ser evitado – frisou o advogado da entidade, Cícero Riatoan em entrevista ao Jornal da Manhã da Rádio Caturité.
Uma reunião do prefeito Romero Rodrigues com secretariado, bombeiros e lojistas pretende prevenir futuros problemas e discutir o caso.

Este não foi o único incêndio ocorrido no interior do Edson Diniz. Há cerca de 5 anos, a explosão de um botijão de gás por pouco não causou uma tragédia. O shopping funciona no prédio onde no passado funcionou as extintas “Lojas Brasileiras”. No local, os comerciantes vendem de tudo, desde CDs, DVDs, roupas, calçados, eletrodomésticos e brinquedos.

PBAgora

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