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Apesar da ameaça de Temer, Sindicapetro descarta recuo de movimento

Mesmo com o anúncio do presidente Michel Temer (MDB) de colocar as Forças Armadas nas ruas para fazer, se necessário, uso das forças a fim de desobstruir as rodovias federais interditadas pelos caminhoneiros no país, na Paraíba, o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Petróleo (Sindicapetro), Emerson Galdino, avisou que o movimento não irá recuar no Estado.

“Eu quero dizer que a gente não está obstruindo nenhuma estrada. Nós não estamos impedindo o direito de ninguém, agora eu acho que não é da forma que ele quer e acho que ele acaba de decretar uma guerra civil. A gente não pode obrigar nenhum trabalhador a deixar a paralisação. Nossa manifestação é pacífica e ordeira. Todos os caminhoneiros, não só da Paraíba, mas do Brasil, está disposto a enfrentar o que vier, e o que vier aí a gente vai enfrentar”, disse.

Galdino destacou respeito às autoridades, ao Exército, mas lembrou que o acesso aos carros não estão sendo impedidos, mas que o trabalhador caminhoneiro continuará paralisado.

“Eu acho que ninguém vai obrigar o caminhoneiro entrar no caminhão e começar a dirigir. A orientação a todos os caminhoneiros é permanecer com o movimento, sem obstruir as vias”, ressaltou.

Ainda segundo o sindicalista, a intervenção militar deveria atingir quem está na presidência do país e não o trabalhador.

As delcarações de Galdino foram veiculadas em entrevista à Rádio Arapuan FM, na tarde desta sexta-feira (25).

 

PB Agora

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