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A falta de saúde econômica do Brasil

A taxa básica de juros foi mantida em 15% ao ano pelo Copom. A consequência imediata é que não vale a pena para nenhuma instituição financeira emprestar dinheiro abaixo de 15% a.a. porque o Estado está pagando essa rentabilidade.

O diagnóstico do Banco Central é claro: o governo Lula não comprovou capacidade de segurar os gastos públicos. Quanto mais o governo gasta, mais injeção de recursos na economia, mais inflação e mais desvalorização da moeda. O Banco Central aumenta a taxa de juros como remédio, mas que já está virando veneno.

A taxa de juros no patamar de 15% a.a. trava a economia. Não vale a pena tomar empréstimo para arriscar em negócios que criam riqueza. Pequenas e médias empresas e pessoas físicas que precisam de crédito estão sendo sufocadas. Financiamentos de imóveis e carros estão extremamente caros!

E praticamente todo mês tem arrecadação recorde. O brasileiro é mais taxado, taxado e taxado, mas a dívida pública só aumenta. O Estado sitia o brasileiro médio: ora taxando, ora gastando muito. Ou o brasileiro tem que pagar muito imposto ou tem que lidar com uma moeda fraca corroída pela inflação.

O cenário é caótico. Existem alertas de que, em 2027, podem faltar recursos discricionários para o funcionamento da máquina pública. Estima-se que em dez anos, a população economicamente ativa começará a cair em um país que não se desenvolveu e enriqueceu. O Brasil não tem aposentadoria para uma futura geração predominantemente de pessoas envelhecidas.

Nesse cenário que se avizinha de terra arrasada, é preciso fortalecer as comunidades locais. É quase certo que o Brasil não vai mudar de rumo e sempre será um país do futuro que não dá certo no presente. É preciso focar nas famílias e comunidades locais. É possível que seja cada vez mais necessário que as comunidades criem redes de ajuda entre seus membros.

Anderson Paz


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