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Zelaya pede que países da América ratifiquem repúdio à eleição

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O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, lançou um apelo aos países da América para que reiterem com firmeza seu repúdio ao golpe de Estado, que o destituiu em 28 de junho passado, e não reconheçam as eleições do próximo domingo. Em uma carta endereçada aos países do continente americano e lida por Zelaya na Embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde está hospedado desde o último dia 21 de setembro, ele advertiu que cada vez que se derruba um governo eleito pelos povos da América, "a violência e o terrorismo ganham uma batalha e a democracia sofre uma derrota".
 

A carta foi enviada horas antes da reunião que será realizada pelo Conselho Permanente da OEA para analisar a situação do país centro-americano. A reunião deverá terminar com uma posição sobre o processo eleitoral. Contudo, países da região, como Brasil e Venezuela, já anunciaram que não reconhecerão o pleito. Já o Congresso Nacional de Honduras tem até o dia 2 de dezembro para decidir sobre o retorno do presidente constitucional.

 

O mandatário deposto também fez um apelo à comunidade internacional para que "mantenha a firmeza na execução das resoluções aprovadas" pela Organização dos Estados Americanos (OEA), ONU e União Europeia e que não adote "posições ambíguas ou imprecisas como a que apresenta o governo dos Estados Unidos da América, já que veio debilitar o processo de reverter o golpe de Estado, mostrando a divisão da comunidade internacional".

 

Zelaya denunciou que o regime de Roberto Micheletti pretende "legitimar" o golpe com as eleições gerais, marcadas para o próximo domingo, e alertou que isto "põe em risco a segurança democrática do hemisfério americano e a estabilidade dos presidentes da América". "Legitimar os golpes de Estado por meio de processos eleitorais espúrios divide e não contribui para a unidade das nações da América", enfatizou.

 

Ao mesmo tempo, Zelaya agradeceu o apoio dos governantes da região para a assinatura do Acordo Tegucigalpa-San José, firmado sob mediação da OEA e do Departamento de Estado norte-americano em 30 de outubro e declarado fracassado em 5 de novembro, após Micheletti descumprir os termos acordados.

 

Estadão

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