Líderes europeus concordaram nesta sexta-feira em dobrar, pela segunda vez em quatro meses, o fundo de emergência para integrantes do bloco que se encontrem em dificuldades financeiras.
O fundo deve passar a dispor de 50 bilhões de euros (cerca de US$ 68 bilhões).
A Hungria e a Letônia já receberam cerca de 10 bilhões de euros cada. A Romênia busca um empréstimo, e analistas avaliam que a Lituânia também deve procurar ajuda.
O encontro de dois dias em Bruxelas foi preparatório para a reunião do G20 em Londres, marcada para o dia 2 de abril.
FMI
Os líderes da União Europeia também concordaram em disponibilizar pouco mais de US$ 100 bilhões em empréstimos para o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O objetivo é que o FMI possa emprestar esse dinheiro para países que passem por problemas durante a crise financeira internacional.
Os países do bloco se recusaram, no entanto, a adotar a estratégia favorecida pelos Estados Unidos, de aumentar os gastos públicos para reaquecer a economia.
As autoridades europeias afirmam que preferem avaliar o impacto do programa de estímulo de US$ 274 bilhões que vem sendo implementado no bloco.
Os ministros europeus dizem também que o foco no momento deve ser a reforma do sistema financeiro.
Apesar dos apelos de ministros do bloco para que os países evitem medidas protecionistas, a montadora francesa Renault anunciou que vai transferir uma de suas linhas de produção da Eslovênia para a França.
No mês passado, o governo do presidente Nicolas Sarkozy concordou em emprestar 3 bilhões de euros para a Renault e a Peugeot manterem abertas fábricas em território francês.
BBC