Nos bastidores da política internacional, assessores do governo Trump estão tomando medidas para responder ao Ministro do STF brasileiro, Alexandre de Moraes. Um dos principais assuntos em pauta é um projeto de lei em tramitação nos Estados Unidos, que propõe sanções contra qualquer estrangeiro que ataque ou viole a liberdade de expressão, conforme garantido pela Primeira Emenda da Constituição americana. Entre as sanções sugeridas estão a deportação e o veto de entrada nos Estados Unidos.
O estopim dessa crise foi uma ação tomada por Moraes contra a plataforma digital “Rumble”, uma rede social conhecida por abrigar usuários de posições políticas conservadoras. O ministro brasileiro pediu à empresa que suspendesse as contas de Allan Santos, um jornalista e ativista político que está refugiado nos Estados Unidos, além de exigir que a Rumble nomeasse um representante oficial no Brasil. A plataforma, no entanto, se recusou a cumprir as exigências de Moraes, o que agravou ainda mais a tensão entre os dois lados.
Essa situação gerou uma verdadeira guerra de nervos, e a disputa tomou um rumo mais político com a entrada de figuras proeminentes como o deputado federal brasileiro Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueredo, neto do ex-presidente João Figueiredo. Ambos têm se esforçado para levar o caso à Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, pressionando para que o Congresso americano se envolva oficialmente no assunto. Eles estão buscando apoio entre os deputados e nas comissões do Congresso.
Apesar de ser cedo para prever como a situação vai se desenrolar, a disputa entre o “Golias” brasileiro (representado por Moraes) e o “Davi” americano (representado pelo governo Trump e seus aliados) está se intensificando. Essa batalha não envolve apenas a liberdade de expressão, mas também a influência política entre as duas nações, e pode ter repercussões além do Brasil e dos Estados Unidos.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro
@elcionunes (Instagram).