Foto: Departamento de Justiça dos EUA
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (2) a apreensão de uma aeronave utilizada pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro. O avião, um Dassault Falcon 900 EX, foi confiscado sob a alegação de que violou as sanções impostas ao regime venezuelano.
De acordo com autoridades americanas, o avião foi adquirido de forma ilegal através de uma empresa fantasma e contrabandeado para fora dos EUA. A aeronave teria realizado viagens para países como São Vicente e Granadinas, Cuba e Brasil, com registros de Maduro a bordo em algumas dessas ocasiões.
A apreensão ocorre em um contexto de pressão internacional sobre Maduro, especialmente após as eleições presidenciais na Venezuela. A vitória de Maduro, anunciada pelo Conselho Nacional Eleitoral e ratificada pelo Tribunal Supremo de Justiça venezuelano, tem sido amplamente contestada por falta de transparência, uma vez que as atas eleitorais não foram apresentadas.
O Departamento de Justiça dos EUA informou que a operação foi realizada em parceria com a República Dominicana, país onde o avião estava registrado com o prefixo T7, característico da República de San Marino. O último voo da aeronave foi de lá para Fort Lauderdale, na Flórida.
Até o momento, o governo venezuelano não se pronunciou sobre o incidente.
A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, a União Europeia e diversos países latino-americanos, têm expressado descontentamento com a reeleição de Maduro, exigindo uma auditoria imparcial dos votos. A Organização dos Estados Americanos (OEA) também rejeitou a decisão do Tribunal Supremo venezuelano, afirmando que a proclamação de Maduro foi baseada em números duvidosos.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, declarou que a decisão do Supremo Tribunal da Venezuela em apoiar a vitória de Maduro não tem credibilidade. Segundo ele, contagens independentes indicam que o candidato oposicionista Edmundo Gonzalez seria o verdadeiro vencedor do pleito.
A União Europeia, por sua vez, afirmou que não reconhecerá o novo governo de Maduro até que sejam apresentadas provas verificáveis de sua vitória.
Com informações do G1
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