Os brasileiros que visitaram bancas e livrarias nesta segunda-feira atrás da edição especial da revista satírica francesa Charlie Hebdo se decepcionaram. Os exemplares, que começariam a ser vendidos nesta manhã, não puderam ser encontrados. De acordo com a distribuidora Dinap, responsável pela importação, um problema no vôo da França para cá atrasou a entrega. O novo prazo para chegada, agora, é quarta-feira.
Serão disponibilizados 10 mil exemplares (todos em francês), vendidos por R$ 29,90 cada, nas lojas Saraiva, Livraria Cultura, FNAC e também nas principais bancas de São Paulo, Rio de Janeiro e outras 15 capitais. O impresso ainda estará à venda em outros 30 países, com tiragem internacional de 130 mil exemplares.
Histórica, a edição é a primeira produzida após o atentado terrorista do dia 7 de janeiro que deixou 12 pessoas mortas na redação do veículo. Ela traz, na capa, uma caricatura de Maomé segurando uma placa que diz "Eu sou Charlie" e o título "Tudo está perdoado". Na França, uma tiragem de 5 milhões de exemplares foi disponibilizada no último dia 14. Todos esgotaram no mesmo dia.
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