Polícia detém acusados de roubo do sangue do papa

 Dois homens, de 23 e 24 anos, foram detidos pelo roubo de uma relíquia religiosa do Papa João Paulo II, na Igreja de San Pietro della Lenca, nas montanhas de Abruzzo, na região centro de Itália.

Os detidos são dependentes químicos e têm antecedentes criminais. Recentemente tinham sido presos por outros crimes, nomeadamente pelo assalto num terminal de ônibus após agredirem um funcionário da bilheteira, escreve o jornal Corriere della Sera.

Os dois criminosos confessaram o furto do relicário e de uma cruz da igreja. No entanto, parte do relicário continua desaparecida. A polícia continua a investigar e suspeita-se que um terceiro homem também terá participado no roubo.

David Mancini, o procurador de Áquila, ordenou um novo interrogatório aos detidos com o intuito de descobrir a parte que falta do relicário.

O pequeno frasco continha sangue do Papa João Paulo II, recolhido no dia do atentado de que foi alvo na Praça de São Pedro, a 13 de Maio de 1981. Karol Wojtyla foi atingido pelo turco Ali Agca.

O pequeno objeto tinha sido oferecido à igreja, de que João Paulo II era visita regular, pelo cardeal polaco Stanislaw Dziwisz, antigo secretário pessoal de Wojtyla, em 2011, e estava guardado desde o atentado na Praça de São Pedro, 20 anos antes.

Público PT