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Ômicron dispara, mas fase aguda da pandemia pode acabar em 2022; prevê OMS

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A variante ômicron contamina 100 pessoas a cada três segundos no mundo. Mas, se houver um avanço da vacinação e a distribuição de doses pelo mundo, a fase aguda pandemia da covid-19 pode acabar em 2022, com o fim da declaração de emergência sanitária global. A declaração é do diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus que, nesta segunda-feira, abriu a reunião do Conselho Executivo da entidade com um apelo para que o mundo assuma a tarefa de colocar fim à crise nos próximos doze meses.


“Este domingo marca dois anos desde que declarei uma emergência de saúde pública de preocupação internacional – o nível mais alto de alarme sob o direito internacional – sobre a propagação da covid-19”, disse.

“Na época, havia menos de 100 casos e nenhuma morte relatada fora da China. Dois anos depois, foram relatados quase 350 milhões de casos e mais de 5,5 milhões de mortes – e sabemos que estes números são subestimados”, disse.

Segundo ele, na semana passada, o ritmo de contaminação bateu todos os recordes. 100 casos foram relatados a cada três segundos, e alguém perdeu a vida a cada 12 segundos. Desde que a ômicron foi identificada pela primeira vez há apenas nove semanas, mais de 80 milhões de casos foram relatados à OMS – mais do que foram relatados em todo o ano de 2020.

Segundo Tedros, até agora, a explosão dos casos não foi acompanhada por um aumento das mortes. Mas ele alerta que mortes estejam aumentando em todas as regiões, especialmente na África, a região com menos acesso às vacinas. Para ele, o mundo precisará aceitar que vai conviver com o vírus.

“É verdade que viveremos com a covid num futuro próximo, e que precisaremos aprender a administrá-la através de uma estratégia sustentada e integrada para as doenças respiratórias agudas, o que proporcionará uma plataforma de preparação para futuras pandemias”, disse. Mas ele alerta que aprender a conviver com a covid não significa que o mundo “dará uma carona gratuita a este vírus”.


“Isso não pode significar que aceitamos quase 50 mil mortes por semana, de uma doença evitável e tratável. Não pode significar que aceitemos uma carga inaceitável em nossos sistemas de saúde, quando todos os dias, trabalhadores esgotados da saúde vão mais uma vez para a linha de frente”, disse. “Isso não pode significar que ignoremos as consequências da longa COVID, que ainda não compreendemos completamente. Não pode significar que apostamos em um vírus cuja evolução não podemos controlar, nem prever”, alertou..

Uol

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