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Número de feridos pela explosão de carro-bomba na Espanha sobe a 60

Um carro-bomba explodiu nesta quarta-feira (29) bem próximo de um quartel da guarda civil espanhola, em Burgos, cidade localizada no norte do país, deixando pelo menos 60 feridos.

 

Balanço inicial dava conta de 46 feridos. Segundo o ministro do Interior, todos já tiveram alta do hospital.

 

As autoridades atribuíram o ataque ao grupo separatista basco ETA, mas ninguém o assumiu ainda. Burgos, na região de Castilla y León, fica próximo à região basca.

De acordo com um porta-voz da polícia, a explosão ocorreu por volta de 4h30 (horário local, 23h30 em Brasília), provocou grandes danos no edifício e também em imóveis vizinhos e abriu uma cratera de sete metros de diâmetro por um metro e meio de profundidade.

 

De acordo com o serviço de saúde local, agentes e civis – entre eles parentes dos guardas civis e até cinco crianças – sofreram ferimentos leves.

Nenhuma organização assumiu responsabilidade sobre o ataque, mas a polícia suspeita de ação do grupo separatista ETA. "Foi um atentado fracassado com que o ETA buscava tirar vidas", disse ao jornal "El País" o ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba.
 

A explosão afetou o solo e 14 andares do quartel. Os primeiros pavimentos sofreram os maiores danos, segundo o delegado Miguel Alejo.

 

O quarteirão atingido está interditado. Forças de segurança analisam as gravações das câmaras de vigilância do local para ver em que momento o veículo foi estacionado e se é possível distinguir algum criminoso.

 

De acordo com cálculos da polícia, ao menos 200 kg de explosivos foram utilizados.
 

 

O delegado da Junta de Castilla e León, em Burgos, Jaime Mateu, disse que “foi um autêntico milagre a explosão não ter feito mortos”.

 

As autoridades acreditam que o ETA está pressionado para mostrar quer ainda pode realizar ataques apesar de ter sido enfraquecido pos várias prisões, incluindo de seu suposto líder, Jurdan Martitegi, em abril.

O ETA é considerado responsável por ao menos 800 mortes nos últimos 40 anos em sua campanha pela independência do País Basco, região localizada entre o norte da Espanha e o sul da França.

 

 

Repercussão

A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) condenou o atentado e expressou sua solidariedade aos cidadãos e às instituições democráticas na luta contra o terrorismo.

"Em nome da Comissão Europeia e no meu próprio, quero expressar nossa mais firme condenação", disse, em comunicado, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, que qualificou o ataque de "indiscriminado e selvagem".
 

 

 

G1

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