Uma moradora de Nova York venceu na Justiça a corrida contra o tempo para coletar o sêmen de seu noivo, que morreu repentinamente na quinta-feira, provavelmente de ataque cardíaco.
Gisela Marrero disse ao tribunal do Bronx que ela e o companheiro haviam conversado sobre o desejo de ter outro filho na véspera de sua morte.
Ela tinha apenas 36 horas para coletar o sêmen de Johny Quintana antes que ele se tornasse inutilizável.
Como os dois não eram casados, ela precisava de uma ordem judicial para a retirada, que foi obtida apenas quatro horas antes do fim do prazo.
Depois que a Corte Suprema do Bronx aprovou seu pedido, funcionários de um banco de esperma correram para o centro médico local, onde estava guardado o corpo do mecânico.
‘Último desejo’
Gisale Marrero, que já tem um filho de dois anos com Quintana, disse que "no dia antes de seu falecimento, falamos sobre planejar nosso futuro, comprar um apartamento e ter um outro filho", informou o jornal New York Daily News.
"Esse era o seu desejo. É a última coisa que posso fazer por ele."
A decisão da Corte provocou comoção entre Gisela Marrero e a família de Quintana, presentes à sessão na sexta-feira à tarde.
No início deste mês, uma mãe no Texas obteve o direito legal de coletar o sêmen de seu filho depois de ele morrer em uma briga, em frente a um bar, para ter a opção de realizar o desejo dele de ter filhos.
BBC
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