Foto: Tomaz Silva/ Agencia Brasil
Os compromissos globais assumidos pelos signatários do Acordo de Paris não são suficientes para conter o aumento da temperatura global, alertou a Organização das Nações Unidas (ONU) no último dia 20.
O acordo, assinado por 195 países para a redução de emissão de gases do efeito estufa, busca manter o aquecimento global abaixo de 2°C até o final do século. Entretanto, no ritmo atual, a elevação da temperatura pode alcançar de 2,4ºC a 2,6ºC, de acordo com Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
As transições globais para o baixo carbono podem contribuir para reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2030. Para se aproximar das metas do acordo, as emissões precisam cair entre 28% a 42%.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou um plano para a transição da indústria brasileira para uma economia de baixo carbono. A proposta inclui a recomendação de aumentar o uso de biocombustíveis, como o etanol, para atingir uma participação de cerca de 18% de bioenergia sustentável na matriz energética até 2030.
Mário Cardoso, gerente de Recursos Naturais da CNI, aponta que o Brasil tem uma vantagem, por já possuir conhecimento sobre a produção do etanol.
“Só que a gente tem uma outra fronteira a romper, que é você sair dessa produção de etanol de primeira geração como a gente diz, que é esse que todo mundo conhece, que produz açúcar. O etanol feito a partir do caldo da cana. Para um etanol de segunda geração, o etanol que utilize o bagaço de cana ou qualquer biomassa, a gente pode utilizar outras fontes de biomassa para fazer etanol de segunda geração, então o etanol feito em via enzimática, diferente do outro etanol de primeira geração”, explica Cardoso.
De acordo com o gerente de Recursos Naturais, o Brasil ainda tem outra meta para conquistar: conseguir, dentro de uma mesma área plantada, ter mais resultado e produtividade. “Quando conseguir produzir mais etanol com a mesma cana-de-açúcar plantada ou com a mesma outra cultura plantada, que pode ser na área de silvicultura de florestas plantadas, ou pode ser resíduos de alguma outra cultura, mas principalmente da cana-de-açúcar”, completa.
A CNI definiu como “fundamental” manter a uma participação sólida das energias renováveis na matriz energética, especialmente diante da ocorrência de eventos climáticos extremos que podem afetar os reservatórios de água destinados à geração hidrelétrica. As práticas de eficiência energética e o uso de fontes renováveis terão um papel cada vez mais relevante nas operações industriais, tanto no Brasil quanto globalmente, de acordo com a entidade.
Fonte: Brasil 61
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