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Explosões atingem Bancoc em meio a protestos e ferem 50

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Cinco explosões abalaram o distrito financeiro de Bancoc, na Tailândia, nesta quinta-feira (22) e feriram ao menos 50 pessoas, disseram testemunhas e o Exército, em um momento de crescente tensão entre manifestantes contrários ao governo e tropas armadas.

De acordo com o Exército, as explosões do lado de fora do Charoen Pokphand Group, o principal grupo de agronegócios da Tailândia, foram causadas por granadas M-79. O coronel Sansern Kaewkamnerd disse à agência Reuters que não há informações sobre mortos.

Centenas de militares, muitos armados com fuzis M-16, ocupam a área desde a última segunda-feira (19) para bloquear milhares de manifestantes antigoverno que planejam marchar para o distrito dos bancos e grandes empresas da capital tailandesa.

Perto das explosões, dezenas de milhares de camisas vermelhas, simpatizantes do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, fortaleceram seu ponto de concentração no distrito comercial com barricadas improvisadas, esperando uma tentativa do Exército de expulsá-los a qualquer momento.

Nenhum dos lados demonstrou qualquer sinal de recuar depois da caótica tentativa do Exército de expulsar os manifestantes de outro local no dia 10 de abril. O confronto deixou 25 mortos e mais de 800 feridos.

O Exército mais uma vez alertou que pode usar a força para dispersar a multidão de camisas vermelhas que lidera há sete semanas os protestos, pedindo por uma nova eleição.

O porta-voz das Forças Armadas, Sansern Kaewkamnerd, advertiu os manifestantes.

– Seus dias estão contados. Se vocês saírem agora, não serão processados. Mas se vocês esperaram até as forças de segurança invadirem, vocês serão acusados. Vocês também podem ser atingidos por balas desviadas durante os confrontos das forças de segurança com terroristas fortemente armados.

Líderes camisas-vermelhas dizem que outra tentativa semelhante de afastar o protesto seria inútil e que os manifestantes deixariam Bancoc apenas quando o primeiro-ministro anunciar a dissolução do Parlamento e a convocação de novas eleições.

Nattawut Saikuar, um dos três principais líderes camisas vermelhas, disse que a resistência é uma forma de pressionar o governo.

– Estou enviando um sinal de que quero ver suas cartas de renúncia. Você não pode emitir uma ordem porque os soldados não irão escutar.

R7

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