Categorias: Mundo

Dissidente cubano completa dois meses de greve de fome

PUBLICIDADE

O jornalista opositor cubano Guillermo Fariñas completou neste sábado (24) dois meses de greve de fome exigindo a libertação de 26 presos políticos. Apesar do estado de saúde ruim, disse estar disposto "mais do que nunca" a continuar o protesto.

"Na conjuntura em que o governo está se debatendo, agora mais do que nunca tenho que prosseguir com a greve de fome", disse Fariñas por telefone no hospital de Santa Clara, onde está internado desde 11 de março.

 O jornalista opositor cubano Guillermo Fariñas completou neste sábado (24) dois meses de greve de fome exigindo a libertação de 26 presos políticos. Apesar do estado de saúde ruim, disse estar disposto "mais do que nunca" a continuar o protesto.

"Na conjuntura em que o governo está se debatendo, agora mais do que nunca tenho que prosseguir com a greve de fome", disse Fariñas por telefone no hospital de Santa Clara, onde está internado desde 11 de março.

O dissidente cubano Guillermo Fariñas em foto tirada em sua casa, no dia 5 de março (Foto: AFP)"Neste momento, pelo bem de nossos irmãos de luta, tanto aqueles que estão presos, como aqueles que estão nas ruas, devemos continuar essa batalha apesar de já terem passado 60 dias", completou.

O dissidente disse que seu estado de saúde é "estável dentro da gravidade" e seu peso corporal atual é de 67 kg, bem abaixo dos 81 kg, quando iniciou a greve.

Fariñas, um psicólogo de 48 anos que pertenceu às tropas de elite de Fidel Castro nos anos 1980, iniciou seu protesto em 24 de fevereiro, um dia depois da morte do preso Orlando Zapata, 42 anos, que manteve até a morte um jejum de 85 dias para exigir melhores condições carcerárias.

‘Chantagem’
 

A morte de Zapata e a greve de fome de Fariñas, assim como as frequentes manifestações das Damas de Branco – familiares dos presos políticos condenados em 2003 – provocaram fortes críticas de governos, parlamentares e organismos internacionais a Cuba, que o governo de Raul Castro rejeita como uma "campanha midiática" promovida pelos Estados Unidos.

As autoridades cubanas qualificam a greve de Fariñas como uma "chantagem" à qual se nega a ceder, e o próprio Fariñas e os dissidentes como "mercenários" que recebem apoio financeiro de Washington.

"A maior parte da opinião pública internacional virou-se para Cuba, está observando Cuba e está se questionando sobre o que está ocorrendo e se há ou não violação aos direitos humanos e inclusive até a esquerda está sondando, assumindo posições", disse Fariñas.

G1

 

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Governo libera R$ 2,9 bilhões bloqueados do Orçamento

Beneficiado pela liberação de R$ 15,8 bilhões em gastos, o governo liberou os R$ 2,9…

24 de maio de 2024

Passageiro vindo do RJ é preso com 18 quilos de drogas ao desembarcar em Queimadas

Policiais da terceira companhia Independente de Polícia Militar, prenderam na madrugada de ontem (23), em…

24 de maio de 2024

INSS começa a pagar décimo terceiro antecipado

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam a receber hoje,…

24 de maio de 2024

Presidente da Câmara de Pedras de Fogo ‘derrapa’ na legislação, assume gestão em período vedado e pode ficar inelegível

Nos bastidores políticos da cidade de Pedras de Fogo não se fala em outra coisa…

24 de maio de 2024

Inmet mantém alerta de chuvas para 35 municípios do Litoral e Agreste da PB válido até este sábado

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) manteve o alerta de chuvas para municípios do Litoral…

24 de maio de 2024

Galdino aponta “companheirismo” dos colegas após arquivamento de ação pelo STF

O deputado e presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino se pronunciou hoje (24)…

24 de maio de 2024