REUTERS
HAVANA – O governo de Cuba ‘não descarta’ liberar no futuro o acesso à Internet a usuários privados, um dos mais limitados na América Latina, disse o vice-ministro de Informática nesta sexta-feira. Em Cuba o acesso é restrito principalmente a acadêmicos e funcionários.
Mas segundo disse o vice-ministro de Informática, Boris Moreno, ao jornal oficial Juventude Rebelde, no futuro poderão ter acesso também os indivíduos privados.
– Isso não é descartado, embora seja algo sobre o qual atualmente não há uma medida tomada. Mas não há nenhuma preocupação nesse sentido – disse.
– Do ponto de vista político não há nenhuma limitação, salvo que, como em todos os países do mundo, não iremos permitir o acesso a sites que estimulem terrorismo e alimentem a subversão da ordem pública – adicionou.
Moreno disse que há mais de 1,4 milhão de usuários de redes de informática em Cuba, incluindo pessoas que usam correio eletrônico, navegam na Internet oficial ou acessam a Internet.
Cuba responsabiliza seus problemas de conexão ao embargo imposto pelos Estados Unidos que impede a ilha de se conectar a cabos de fibra ótica que passam por sua costa. A ilha utiliza uma conexão por satélite, mais cara e lenta que a ligação física.