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China pede calma para aumento de sanções a Coreia do Norte

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O governo chinês pediu nesta terça-feira "calma e moderação" depois das novas ameaças feitas pela Coreia do Norte, que advertiu que retomará seu programa nuclear e abandonará as negociações sobre o tema. O país pediu moderação para a aplicação de novas sanções à Coreia do Norte por parte dos países membros do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

Todos os 15 membros do conselho aprovaram a represália por meio de sanções ao país comunista, fruto de acordo entre os cinco membros permanentes, que têm direito a veto –Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França.

 

Logo após o lançamento do foguete polêmico, no último dia 5, a China amenizou o clima de tensão iminente entre os Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul que prometeram retaliações por meio de sanções junto a ONU. O governo chinês defendeu ainda que as negociações em torno da desnuclearização não são necessárias.

Nesta segunda-feira (13), a ONU preparou um documento que condena o lançamento do foguete e exige a todos os membros da organização que "cumpram totalmente com suas obrigações dentro da Resolução 1.718", que desde 2006 impede Pyongyang de fazer qualquer tipo de teste com mísseis balísticos.

 

"A China deseja que todas as partes vejam a situação global a longo prazo, permaneçam com calma e mostrem moderação, para preservar de forma conjunta a paz e a estabilidade da região", disse a porta-voz da chancelaria, Jiang Yu.

"As conversas a seis lados tiveram um papel importante no processo de desnuclearização da Península da Coreia, ajudando a aumentar a confiança mútua de vários países e sendo um mecanismo de segurança na região", disse.

Represália

Em um comunicado, o ministro das Relações Exteriores norte-coreano afirmou que o país "rechaça firmemente" o documento da ONU que condena o lançamento, e que as conversas "entre os seis países [sobre a desnuclearização] não são mais necessárias". "Nós não participaremos nunca mais dessas discussões e não nos consideramos obrigados por nenhuma decisão adotada nessas instâncias".

A nota diz ainda que a decisão do Conselho de Segurança viola a "soberania da Coreia do Norte" e "humilha severamente" a dignidade do povo norte-coreano.

Pyongyang disse também que estudará de forma ativa a forma de construir um reator de água leve para gerar energia nuclear e que seguirá com seu "direito soberano" ao uso pacífico do espaço baseado no direito internacional, contra "a tirania" do Conselho de Segurança da ONU, o que pode indicar um novo teste com foguetes.

 

Folha

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