Clima quente. Sol causticante. Alta temperatura. O planeta continua a bater recordes de aquecimento. Os meses de janeiro e fevereiro foram os mais quentes já registrados na Terra, conforme informou o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), a agência europeia do clima.
Conforme os dados, anunciados hoje, quinta-feira (07/03), pelos cientistas do observatório europeu, fevereiro de 2024 marcou o nono mês consecutivo de recordes de calor na Terra, anunciaram cientistas do observatório europeu nesta quinta-feira (07).
O dado considera a temperatura média do ar. Mas além das medições na atmosfera, os cientistas também verificaram recordes no oceano.
Desde junho de 2023, temos registrado um mês mais quente a cada novo período.
Tanto o Copernicus quanto a Organização Mundial de Meteorologia haviam alertado que 2024 deveria seguir a tendência de aquecimento e até superar 2023, o ano mais quente já registrado. Por trás de tanto calor está uma combinação de El Niño com mudanças climáticas, disseram os cientistas do Copernicus.
Ainda de acordo com o observatório, fevereiro de 2024 foi o fevereiro mais quente já registrado globalmente porque teve uma temperatura média do ar de superfície de 13,54°C, o que equivale a 0,81°C acima da média de fevereiro de 1991-2020 e 0,12°C acima do recorde anterior, em fevereiro de 2016.
Além disso, a temperatura média global nos últimos doze meses (março de 2023 – fevereiro de 2024) é a mais alta já registrada, 0,68°C acima da média de 1991-2020 e 1,56°C acima da média pré-industrial de 1850-1900.
Nos mares, a situação também é preocupante. Também segundo o observatório europeu, a temperatura média da superfície do mar global para fevereiro atingiu 21,06°C, um recorde quando comparado com qualquer mês do conjunto de dados do Copernicus.
O ano de 2023 foi confirmado como o mais quente já registrado, impulsionado pelas mudanças climáticas causadas pelo homem e pelo fenômeno natural El Niño.
O ano passado foi cerca de 1,48ºC mais quente do que a média de longo prazo antes de os seres humanos começarem a queimar grandes quantidades de combustíveis fósseis, afirma o serviço de clima da União Europeia.
Redação
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