Foto: Montagem sobre foto de Daniel Torok e Rosinei Coutinho/STF
1) O certo seria que Trump tivesse distinguido o julgamento de Bolsonaro das punições a Moraes – que de fato tem cometido inúmeras violações a direitos humanos e a direitos de empresas e americanos desde o inquérito das fake news em 2019. Uma coisa é punir um juiz por ilícitos, outra é querer determinar o resultado de um processo judicial de outro país.
2) É inegável que Moraes perdeu o rumo após o inquérito das fake news: investigações sigilosas, derrubada de perfis sem ampla defesa, censura prévia, violação a devido processo legal, atentado a direitos de empresas e cidadãos americanos, etc. Moraes não observa nenhum limite legal.
3) É fundamental distinguir punições a violador de direitos humanos e das leis daquelas aplicadas a todo o país. Trump não faz essa distinção: ele pune Moraes, ministros do STF e a economia brasileira colocando Bolsonaro como motivo. Aqui reside o perigo: Trump quer determinar o resultado de processos judiciais brasileiros, violando a soberania do país.
4) A tradição cristã de resistência sugere ações pacíficas de oposição a despotismo de autoridade pública que viola princípios básicos. Não existe possibilidade alguma de limitar Moraes dentro do Brasil. Logo, é legítimo apoio externo para pacificamente restringir seu poder. Faltam quase 20 anos para Moraes sair do STF, imagine se ele continuar escalando poder sem nenhum limite!
5) Trump e Bolsonaro não são santos! Pelo contrário. Trump é um imperialista que quer dobrar o mundo à sua vontade. E existem importantes indícios de que houve uma trama golpista após a derrota de Bolsonaro em 2022, que precisa ser investigada e julgada segundo devido processo.
6) Por fim, é lamentável ter um juiz da Suprema Corte conhecido mundialmente como sistemático violador de direitos básicos. Por outro lado, é lamentável que o Brasil seja fustigado por um imperialista como Trump, incentivador do atentado ao Capitólio. Não há um justo, nem um sequer!
Anderson Paz
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