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Alemanha pode receber até 1 milhão de refugiados em 2015

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 O vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, afirmou nesta segunda-feira (14) que a Alemanha pode receber até um milhão de refugiados em 2015, um número superior à estimativa anterior de 800 mil

"Há muitos sinais que mostram que este ano não teremos que admitir 800 mil refugiados como previu o ministério do Interior, e sim 1 milhão", declarou Gabriel ao site do Partido Social-Democrata, que ele preside.

O número de 800 mil demandantes de asilo para 2015 já constituía um recorde na Europa.
Em entrevista ao jornal Tagesspiegel, Gabriel afirmou que a "inação europeia na crise de refugiados levou a Alemanha ao limite de suas capacidades".
"O primeiro problema não é o número de refugiados e sim a rapidez com que chegam, o que complica a tarefa dos Estados regionais e das cidades para recebê-los", disse.

O país anunciou neste domingo (13) a reintrodução provisória de controles nas fronteiras para "conter o fluxo de refugiados que chegam à Alemanha", com a mobilização de "centenas" de policiais.

"A Alemanha introduz provisoriamente controles em suas fronteiras, em particular com a Áustria", indicou o ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maizier, em Berlim, depois que nas duas últimas semanas 63.000 imigrantes chegaram a Munique, principal porta de entrada na Alemanha. "Também é absolutamente necessário por razões de segurança", acrescentou o ministro em uma breve declaração à imprensa.

Em comunicado, a Comissão Europeia afirmou que a Alemanha parece estar legalmente justificada em restituir controle de fronteiras neste domingo, especialmente em sua divisa com a Áustria, e disse que isso mostrou a necessidade de os países do bloco definirem uma abordagem comum à questão dos refugiados.

"A reintrodução temporária dos controles de fronteira entre os estados-membros é uma possibilidade excepcional explicitamente prevista e regulada pelo código de fronteiras Schengen, em caso de uma situação de crise", disse a Comissão Europeia em comunicado. "A situação atual na Alemanha, à primeira vista, parece ser uma situação abrangida pelas regras".

G1

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