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A dor dos Familiares de passageiros do 777

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 A informação de que o avião da Malaysia Airlines caiu no Oceano Índico e não deixou sobreviventes revoltou os familiares dos passageiros desaparecidos. Parentes das pessoas que estavam a bordo do voo MH-370 realizaram uma marcha para protestar em frente ao prédio da Embaixada da Malásia em Pequim, na China, nesta terça-feira (25).

Os manifestantes tentaram furar um bloqueio erguido pela polícia local, provocando tumulto. O grupo exige mais explicações da tragédia anunciada, na segunda-feira (24), pelo governo malaio. Mais de 150 passageiros a bordo do avião desaparecido eram chineses.
Não há informações se houve confrontos ou se o protesto deixou feridos.

A China cobra da Malásia dados de satélite sobre avião desaparecido. O vice-ministro das Relações Exteriores da China, Xie Hangsheng, disse ao embaixador da Malásia em Pequim que pediu para que a Malásia entregasse todos os dados significativos de satélites a respeito do voo MH-370, que sumiu no dia 8 de março. Nesta segunda, o primeiro-ministro malaio, Najib Razak, confirmou que o Boeing 777-200 que fazia o trajeto Kuala Lumpur-Pequim caiu no Oceano Índico.
A informação foi obtida com base em uma nova análise de dados de um satélite da Grã-Bretanha. Os dados apontaram que a última localização do avião, com 239 pessoas a bordo, foi obtida no sul do Índico, a oeste de Perth, na Austrália. Segundo o premiê, não há sobreviventes.

Até agora, porém, os destroços da aeronave ainda não foram avistados nem localizados.
"Esta é uma localização remota, longe de quaisquer possíveis locais de pouso", disse Najib. "Assim, é com profunda tristeza e lamento que devo informá-los que, de acordo com estes novos dados, o voo MH-370 terminou no sul do Oceano Índico."
Najib acrescentou que as famílias de passageiros e tripulantes foram informados dos desdobramentos.

Seus comentários aconteceram num momento em que um navio australiano estava perto de encontrar possíveis destroços de um avião após uma série crescente de visualizações de objetos flutuando que se acredita serem parte do avião.
Os objetos, descritos como "circulares e cinzas ou verdes" e "retangulares laranjas", foram vistos na tarde de segunda-feira no horário local, disse o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, acrescentando que três aviões também estão a caminho da área.
O voo MH-370 desapareceu dos radares civis menos de uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur rumo a Pequim em 8 de março. Desde então não houve nenhuma visualização confirmada da aeronave e não há pistas sobre o que deu errado.

A atenção e os recursos na busca pelo Boeing 777 mudaram para um trecho cada vez mais estreito do mar revolto do sul do Oceano Índico, milhares de quilômetros distante da rota original do voo.
No início desta segunda, a "Xinhua", agência de notícias estatal da China, disse que uma aeronave chinesa Ilyushin IL-76 avistou dois objetos "relativamente grandes" flutuando, e vários outros menores dispersos por vários quilômetros.
Em mais um sinal de que a busca está dando resultados, a Marinha dos Estados Unidos está enviando seu detector de caixas-pretas de alta tecnologia para a área.

As caixas-pretas – o gravador de voz e de dados de voo da cabine – gravam o que acontece a bordo dos aviões em voo. Nos locais de acidentes, encontrar as caixas-pretas logo é crucial porque o localizador emite sinais durante 30 dias.
"Se forem encontrados destroços, responderemos o mais rápido possível, já que a vida da bateria da caixa-preta é limitada", disse o comandante Chris Budde, chefe de Operações da Sétima Frota dos EUA, em um comunicado por e-mail.

Investigadores acreditam que alguém a bordo do voo desligou os sistemas de comunicação do avião. Um rastreamento parcial de um radar militar mostrou que a aeronave virou para o oeste e cruzou novamente a Península Malaia, aparentemente sob controle de um piloto habilidoso.
Isso os levou a cogitar sequestro ou sabotagem, mas os investigadores não descartaram problemas técnicos. Pulsos eletrônicos tênues detectados por um satélite comercial indicam que o avião voou durante cerca de seis horas ou mais, mas não foi possível fazer mais do que localizar seu último sinal em um ou dois vastos arcos de busca ao norte e ao sul.

G1

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