Categorias: Esportes

Thiago Braz ressurge em Tóquio após ciclo de frustrações depois da Rio 2016

PUBLICIDADE

O pódio olímpico geralmente abre caminho para um horizonte de mais conquistas para quem tem competência suficiente para escalá-lo. No caso de Thiago Braz, o percurso foi de mais espinhos do que de glórias. Desde que levou o ouro nos Jogos do Rio, no dia 15 de agosto de 2016, batendo o recorde olímpico com a marca de 6,03m, o paulista de 27 anos sofreu para retomar o ritmo, trocou de técnico, ficou sem clube e se afastou da elite do salto com vara enquanto nomes como o sueco Armand Duplantis surgiram.

Curiosamente, Thiago ressurgiu no momento que mais importava. Às vésperas das Olimpíadas de Tóquio, onde conquistou nesta terça-feira seu segundo pódio olímpico da carreira. O bronze veio com a marca de 5,87 metros. A prata ficou com Cristopher Nilsen, dos EUA, com 5,97 metros. O ouro foi de Armand Duplantis, da Suécia, que continua na pista em busca do recorde mundial.

Nos meses que se seguiram à Rio 2016, Thiago e o técnico Vitaly Petrov traçaram uma meta ambiciosa: bater o recorde mundial do salto com vara, que à época estava em poder do ucraniano Sergey Bubka, de 6,14m. Chegaram a comentar sobre o projeto em entrevistas coletivas a jornalistas com alguns detalhes. O saltador brasileiro ainda era jovem (tinha 23 anos em 2016) e podia melhorar em aspectos técnicos e físicos.

Mas o plano fez água. No ano seguinte, 2017, a melhor marca em eventos ao ar livre foi 5,60m – até conseguiu 5,86m, mas em uma competição indoor na França. Ele alegou uma lesão e não foi ao Campeonato Mundial de Londres. Em 2018, mais um ano fraco, com 5,70m em torneios outdoor.

A maré começou a mudar um pouco em 2019, quando saltou 5,92m na etapa de Mônaco da Liga Diamante e ficou em quinto lugar no Campeonato Mundial de Doha. No Pan de Lima, porém, mais um dissabor quando errou três tentativas para 5,71m e ficou em quarto lugar.

O 2020, prejudicado pela pandemia de Covid-19, participou de poucas competições, mas em setembro ele conseguiu saltar 5,82m em Berlim. Já em 2021, conseguiu repetir a mesma marca no final de junho, na Polônia.

Além dos resultados bem aquém de seu recorde pessoal (e olímpico) de 6,03m, Thiago promoveu um vaivém de base e de técnico. Depois de anos sob o comando de Petrov, em outubro de 2018 anunciou que voltaria a treinar com Elson Miranda, que o comandara no início de carreira. Não apenas isso, também deixou a cidade italiana de Fórmia, que era sua base, para retornar a São Paulo.

G1

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Nada de pendurar chuteiras: enquete aponta que João Azevêdo deve disputar Senado em 2026 e continuar trabalho pela PB

Manter-se no cargo de governador até o final do mandato ou abdicar da função em…

13 de maio de 2024

Pesquisa PB Agora/Datavox aponta que 75,5% da população de Ingá aprova a gestão do presidente Lula

Pesquisa PB Agora/Datavox para Ingá aponta que 75,5% da população do município aprova a gestão…

13 de maio de 2024

Oposição aciona MP para tentar reverter convite a secretário de educação; Galdino minimiza: “Cabe a nós aguardar”

A oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba deu um passo decisivo ao entrar com uma…

13 de maio de 2024

Pesquisa PB Agora/Datavox revela que 65,7% da população de Ingá aprova a gestão do governador João Azevêdo

Pesquisa PB Agora/Datavox para Ingá aponta que 65,7% da população do município aprova a gestão…

13 de maio de 2024

Presidente do PT da Paraíba promete acionar a justiça após críticas de Luiz Couto

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) da Paraíba, Jackson Macêdo, anunciou que tomará medidas…

13 de maio de 2024

Divulgado resultado de seleção de trabalhadores temporários para o Maior São João do Mundo

A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente…

13 de maio de 2024