Segundo colocado no GP da Austrália, o brasileiro Rubens Barrichello garantiu que não teme voltar a sofrer com o fantasma do fiel escudeiro que o assombrava nos tempos de Ferrari. Segundo Rubinho, a relação com o companheiro de equipe na Brawn GP, o inglês Jenson Button (vencedor da prova deste domingo), é mais honesta do que a ligação com o alemão Michael Schumacher durante sua permanência na escuderia italiana.
– Por toda a experiência do Ross Brawn comigo e com o Michael (Schumacher, na Ferrari), desta vez é diferente, porque ele pode fazer uma prática diferente, de que ganhe o melhor. Gosto muito do Button e sei do potencial dele. É uma relação muito mais honesta do que a que eu tinha (com Schumacher) e a gente já lutou muito pelo nono lugar. Agora, pelo primeiro lugar é diferente, mas mantemos o respeito, apesar de saber que quando apaga a luz vermelha é cada um por si – afirmou o brasileiro, em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo".
Cauteloso, Barrichello disse ainda que no próximo GP, na Malásia, será possível avaliar com maior precisão qual é a distância entre a Brawn GP e suas concorrentes.
– Acho que, na Malásia, vamos ter uma sensação melhor do que vai ser, ainda mais porque, quando a McLaren me acertou na traseira, quebrou o danado difusor, aquele que todo mundo fala que é o motivo de a gente estar melhor. Corri o GP todo com ele quebrado, o que mostra que o carro é robusto – lembrou.
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