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Reitor em exercício da UEPB diz que suspensão de greve foi positiva

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O reitor em exercício da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB0, disse que a decisão dos técnicos administrativos de suspender a greve foi um dado positivo. Flávio ressaltou que a posição  da Reioria foi no sentido de suspensão do movimento, visto que o governo do Estado sinalizou que só negociaria com a categoria e com a Reiotoria quando a greve dos técnicos e docentes terminasse. Ele disse que a greve perdeu vitalidade, e a melhor decisão no momento é recuar para possibilitar um avanço nas negociações.

Por outro lado, atendendo a um apelo da Associação dos Docentes,  do Comando de Greve, e da Reitoria da instituuição, os professores substitutos decidiram em adiar a volta a sala de aula marcada para esta segunda-feira (10). A decisão teve como finalidade manter o movimento forte, enquanto o os representantes dos docentes e técnicos administrativos aguardam a abertura de diálogo com o governo do Estado. A greve na UEPB já dura três meses. A perspectiva é que a greve dos professores também termine essa semana.

O reitor em exercício da Instituição, o professor Flávio Romero, afirmou que a decisão de que os professores substitutos não irão retomar as atividades nesta segunda-feira, (10) foi uma maneira de manter a “harmonia institucional”.

Em entrevista a Rádio Correio FM, ele observou que o clima de conflito que estava se desenhando poderia prejudicar a instituição e que há um momento político que se acena, no sentido de uma negociação com o governo do Estado.

– Nós entendemos que este retorno poderia prejudicar grande parte dos alunos, sobretudo os que moram fora. Ontem à tarde fizemos uma reunião e entendemos que os professores substitutos poderiam mobilizar os alunos e se juntar com o comando de greve, fazendo uma mobilização última, a fim de que tivéssemos o final da greve. O cenário político desta semana acena para uma possibilidade de retomada das aulas. Então, uma volta isolada de parte dos professores substitutos poderia criar um cenário desfavorável a este momento que necessitamos de aglutinar forças para pôr fim à greve. Foi uma estratégia de fortalecimento das forças internas para evitar conflitos – comentou.

Flávio Romero  frisou que houve uma sinalização do governo do Estado em negociar, caso a greve fosse suspensa.

– Diante de um conflito de interesses, temos que harmonizar e não estimular uma guerra interna. Apostamos que de hoje, dia 10, até a próxima sexta-feira, as articulações políticas podem favorecer cenários que proporcionarão a suspensão ou fim da greve – comentou.

Redação

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