Categorias: Economia

Inflação vai aumentar, diz Governo

PUBLICIDADE

O governo federal admitiu oficialmente que a inflação deverá ser mais alta neste ano. No relatório de receitas e despesas do orçamento federal, relativo ao segundo bimestre deste ano, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada inflação oficial do país, passou de 5,3% para 5,6%.

"A estimativa de inflação é compatível com a meta estipulada para fins de política monetária e com a trajetória para este índice observada até o momento", informou o Ministério do Planejamento.

Mesmo assim, o valor estimado pelo governo federal para a inflação em 2014 segue bem abaixo da expectativa do mercado financeiro, captada pelo Banco Central na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, para o IPCA deste ano, que está em 6,43% – valor que está próximo do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação.

Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central tanto para 2014 como para 2015 é de 4,5%. Entretanto, há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, o governo manteve a estimativa em 2,5% de alta. O valor está acima, porém, do que prevê o mercado financeiro – que vê uma alta de 1,62% para a economia brasileira neste ano.

No documento, o governo federal informou que, após a reavaliação da projeção das receitas e despesas, foram mantidos os limites de empenho e movimentação financeira em relação àqueles estabelecidos no Relatório de receitas e despesas do 1º bimestre de 2014 – divulgado em março.

Com isso, não foram liberados novos gastos e nem foram feitos cortes adicionais de despesas em relação aos R$ 44 bilhões anunciados em fevereiro deste ano.

Segundo o governo, houve revisão, para cima, das estimativas de receita líquida de transferências a estados e municípios demonstra de R$ 1,2 bilhão. "Esse incremento concentrou-se basicamente na COFINS e nas Outras Receitas-Administradas pela Receita Federal e foi parcialmente compensado pela queda verificada nas estimativas dos outros itens de receita", informou.

Quanto às despesas primárias de execução obrigatória, acrecentou o Ministério do Planejamento no relatório, houve um acréscimo também de R$ 1,2 bilhão devido ao incremento na estimativa para as despesas custeadas com Doações e Convênios e à incorporação de pagamentos relativos aos Créditos Extraordinários.

 

 

G1

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Parque Arruda Câmara é refúgio de animais exóticos, originários de outros países

Mimi, Leona, Raj, Bahuan, Alagoana, Jeni, Flecha e Anastácia. Esses são os nomes de alguns…

5 de maio de 2024

Nacional do PT se reúne nesta segunda-feira e deve colocar pedra em imbróglio envolvendo futuro da sigla em JP

Uma reunião da executiva nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) agendada para amanhã, segunda-feira (06),…

5 de maio de 2024

Padre Reginaldo Manzotti é a primeira atração confirmada para a Festa das Neves 2024, em João Pessoa

A Festa das Neves de 2024, em João Pessoa, já tem sua primeira atração confirmada:…

5 de maio de 2024

Mídia nacional revela que cidade paraibana com menos de 15 mil habitantes vai torrar R$ 2,6 milhões em shows

Em reportagem de capa da coluna Radar da Veja, neste domingo, a coluna trouxe uma…

5 de maio de 2024

Governador revela prazo para definição de candidatura em Campina Grande: “São João é uma boa data, vai ter muita gente”

O governador da Paraíba, João Azevêdo, indicou o período junino como um marco para a…

5 de maio de 2024

Sindicato dos Jornalistas da Paraíba também repudia ataque de deputado estadual contra imprensa

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba emitiu uma nota de repúdio contra…

5 de maio de 2024