O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, destacou nesta segunda-feira (22) que o pedido de impeachment que será apresentado pela entidade contra o presidente Michel Temer não leva em consideração propriamente a gravação de conversa com o dono da JBS, Joesley Batista, mas principalmente o fato de Temer ter confirmado, em declarações posteriores, o encontro e o diálogo.
“Mesmo que o áudio tivesse alguma edição, as duas declarações públicas de Temer confirmam o teor do diálogo. E isso que é indiscutível. A decisão da OAB levou mais em consideração o fato de o presidente ter escutado tudo que escutou e não ter feito nada em relação a isso, do que propriamente o conteúdo integral”, afirmou o presidente da OAB. Para Lamachia, se Temer sabia que Joesley era um “fanfarrão” e um “delinquente”, não deveria sequer ter recebido Joesley.
Para o presidente da OAB, o presidente teria incorrido em prevaricação, ao não informar às autoridades relatos de Joesley de que teria influência sobre um procurador da República que o investigava.
Lamachia afirmou que a entidade apresentará o pedido de impeachment à Câmara de Deputados ainda nesta semana. “Estamos elaborando a peça, com responsabilidade. Isso tem que ser feito com calma. Asseguro a vocês que ainda no curso dessa semana estaremos protocolando”, disse o presidente da OAB.
Jornal do Brasil
foto: reprodução TV
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