O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, afirmou, nesta quinta-feira (21), durante entrevista no Rio de Janeiro, que o partido estuda entrar com ação na Justiça contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acusou o candidato tucano José Serra de ter simulado agressão, na última quarta-feira (20) em caminhada em Campo Grande, no subúrbio carioca.
Guerra disse que Lula agiu como “chefe de facção” ao chamar de “mentira descarada” o fato de Serra ter sentido náuseas e tonturas após ser atingido por um objeto. O presidente ainda comparou o presidenciável ao goleiro chileno Roberto Rojas, que simulou ter sido atingido por um morteiro no Maracanã em jogo contra o Brasil, em 1989.
Para o senador, agressões na reta final da campanha deveriam ser evitadas. “Era uma caminhada pacífica, até que (Serra e seus aliados) foram atacados por um grupo muito agressivo”, afirmou.
Quebra de sigilo
Durante a coletiva, Guerra afirmou que o jornalista Amaury Ribeiro Junior apontou o deputado estadual Rui Falcão (PT-SP) como o mandante da quebra de sigilo fiscal de tucanos e pessoas ligadas ao presidenciável do partido, José Serra (PSDB).
O senador afirmou que o fato de Lula ter anunciado uma coletiva e o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, ter dado uma entrevista logo em seguida à da Polícia Federal (PF) indica uma combinação para uso político da instituição.
Guerra disse que teve acesso aos depoimemtos de Amaury Ribeiro Junior através de Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente do PSDB, cujo sigilo fiscal foi quebrado. “A primeira razão para a PF não ter divulgado o que estava nos depoimentos do jornalista e ter dado uma versão completamente diferente é que ele contava bastidores da campanha de Dilma e acusava formalmente o petista Rui Falcão por vazar o dossiê”.
Segundo o senador, “não há o que proteger do nosso lado, não há nada do PSDB”, em resposta à alegação de que Amaury Ribeiro Junior estaria investigando pesssoas ligadas a Serra com o intuito de proteger Aécio Neves devido a um suposto embate interno do PSDB. “Ele (Amaury) nem estava trabalhando mais para o jornal – O Estado de Minas . Ele Tinha tirado férias e logo que voltou se demitiu e foi direto para a campanha de Dilma ou conspiração”, disse Guerra.
O presidente do PSDB também questionou diferenças de tratamento na PF para determinados casos. “Como pode uma Polícia Federal tão ativa que veio tão depressa dar a sua versão sobre esse caso (novas notícias sobre quebra de sigilo) ter passado para depois a investigação do caso da Erenice? (…) Como até hoje não se descobriu a origem dos R$ 2 milhões de reais da campanha de 2006?”, ao se referir ao grupo de petistas flagrados com um R$ 1,7 milhão de reais, que seriam usados na compra de um dossiê contra Serra, então candidato ao governo de São Paulo na época.
Terra
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