Categorias: Saúde

Queimada em parto diz estar traumatizada

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Após ter a perna esquerda queimada durante uma cirurgia cesariana para dar à luz o primeiro filho, a estudante Gilmara Divina Medeiros Santana, de 24 anos, diz que ficou traumatizada com o episódio. Em casa, em Cuiabá, ela ainda se recupera do ferimento cujas causas são desconhecidas. Mesmo sendo submetida a uma avaliação médica para identificar a gravidade do ferimento, a jovem diz que espera uma solução para seu caso.

“Estou com trauma do hospital. Quando cheguei lá deu vontade de chorar”, declarou, em entrevista ao G1. Nesta semana, Gilmara e a mãe, Marilúcia Medeiros Alves, estiveram no Hospital Geral Universário (HGU), para uma avaliação médica da paciente. Durante algumas horas, as duas estiveram na companhia de médicos. “Eles queriam que eu ficasse internada, mas não fico mais naquele lugar”, acrescentou a jovem.

“Queriam que ela ficasse três dias no hospital porque lá não tem cirurgião plástico e iam acionar um cirurgião plástico do Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer uma avaliação. Não queríamos deixar ela lá, porque não deram assistência quando estávamos lá dentro”, falou a mãe da estudante.

 

 

Gilmara deu entrada na unidade hospitalar no último dia 28 de setembro. Dois dias depois, foi submetida a uma cesariana pela qual nasceria o filho Nicolas. Ao retornar para o quarto para recuperar-se da cirurgia e o efeito da anestesia ter passado, a estudante começou a sentir dores na perna esquerda.

Nesta semana, a direção do HGU abriu uma sindicância para apurar o que provocou a queimadura na jovem. De acordo com o chefe do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do HGU, médico José Meirelles Filho, diferentes hipóteses estão sendo averiguadas: reação a produtos químicos utilizados no momento da cirugia e até lesão provocada por uma placa metálica.

“A sindicância vai esclarecer. Vamos ouvir todos que estavam no dia do parto na sala. Temos uma suspeita que pode ser o aparelho [placa do bisturi elétrico]. É o mesmo que no dia foi usado outras vezes em ocasiões anteriores”, declarou o médico. De acordo com o responsável, mensalmente o HGU costuma realizar até 90 cesarianas, além de 150 partos normais.

Ainda conforme o responsável, a unidade está prestando assistência à família e vai acompanhar o processo de cicatrização da ferida. “Estamos dando toda assistência especializada para que acompanhem essa cicatrização que está ocorrendo na coxa. Além disso, a sindicância interna foi aberta para avaliar o que motivou o acidente”, pontuou o médico.

 

G1

 

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