Categorias: Saúde

Problema de comunicação entre médicos e usuários dos serviços de saúde é um dos principais fatores de risco para segurança do paciente

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Os protocolos internacionais e nacional de segurança do paciente destacam a comunicação como um fatores decisivos para a qualidade do atendimento em saúde. A comunicação efetiva está entre uma das seis metas para segurança no paciente elaboradas pelo Ministério da Saúde no Brasil. Internacionalmente, o debate é relembrado no dia 17 de setembro, data em que se celebra o Dia Mundial de Segurança do Paciente.

Para o psicólogo e professor Luciano Edgley, que há mais de uma década leciona sobre comunicação e humanização em saúde para turmas de estudantes de medicina, os prejuízos de uma comunicação inadequada entre médico e paciente são altos, podendo comprometer a saúde de quem procurou um serviço especializado em busca de cura.

“Encontramos estudos que apontam que no contexto da segurança do paciente, as falhas de comunicação se apresentam como fator contribuinte para cerca de 60% dos eventos adversos no cuidado de saúde.”, alertou o professor Luciano Edgley.
De acordo com o especialista, dependendo da gravidade das consequências dessas adversidades provocadas pelos erros de comunicação, os médicos envolvidos também são impactados. “Eles também acabam vivenciando um desgaste emocional e consequências profissionais pelas consequencias das falhas de comunicação.”, afirmou Luciano Edgley.
O professor enfatiza que a comunicação pode ser determinante tanto para a construção da hipótese diagnóstica, quanto para a adesão ao tratamento por parte do paciente. “Conhecer os fatores que impactam o processo comunicativo é o passo inicial para a construção de um atendimento eficaz com autonomia do paciente e maior adesão ao plano terapêutico.”, recomendou o psicólogo Luciano Edgley.
Por fim, o especialista em comunicação e humanização em saúde chama a atenção para as falhas de comunicação mais comuns na relação médico/paciente, listando a falta de clareza na transmissão de informações, escuta insuficiente e falta de empatia e humanização.
Os problemas de comunicação e seus impactos na saúde do paciente são discutidos pela Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente – SOBRASP que mantém Grupo de Temático de Trabalho em Comunicação, Qualidade e Segurança do Paciente.

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