No próximo sábado (18), a Paraíba deverá vacinar 589.457 cães e gatos contra a raiva animal. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) distribuiu 650 mil doses de vacina e a mesma quantidade de seringas e agulhas que serão usadas na mobilização, com os 223 municipios paraibanos. Em todo o Estado, 700 postos estarão funcionando, no horário das 8h às 17h, e aproximadamente 6 mil profissionais estarão envolvidos na vacinação
Na compra das seringas e das agulhas foram investidos R$ 116 mil que são do teto financeiro da Vigilância Epidemiológica da SES. A meta é imunizar 398.921 cães e 190.536 gatos. Este ano, foram registrados 14 casos de raiva animal, sendo um caso em cão, um em raposa e 12 em bovinos. Ano passado, foram registrados dois casos de raiva em raposas, nos municípios de Sossego e Frei Martinho, e um em bovino, em Juazeirinho. Os últimos dois casos de raiva humana, na Paraíba, foram registrados em 1999, nas cidades de Queimadas e João Pessoa.
O chefe do Núcleo de Zoonoses da SES, Francisco de Assis Azevedo, explicou que serão usadas seringas e agulhas descartáveis. Ele afirmou que, pelo segundo ano consecutivo, será utilizada a vacina de cultivo celular em cães. Esse imunizante, segundo Assis Azevedo, tem uma melhor resposta imunológica e ação mais duradoura e faz parte de um protocolo assinado entre os países das Américas e a Organização Mundial de Saúde, que pretende eliminar a raiva humana transmitida por cães (ciclo urbano) até o ano de 2012.Durante todo o mês de agosto, a SES realizou uma série de capacitações em todas as gerências regionais para os técnicos das áreas de Vigilância Epidemiológica. Esses profissionais receberam informações sobre acondicionamento, conservação, manuseio e distribuição dos imunizantes.
Francisco de Assis explicou que a raiva é uma doença infecciosa aguda, de etiologia viral, transmitida ao homen através da mordedura, arranhaduras, lambedura de mucosas ou pele lesionada por animais raivosos, causando uma encefalite viral aguda. A raiva tem uma letalidade de quase 100%. A única forma de evitar a doença é através da vacinação, que não tem contraindicação. “Por isso, anualmente a campanha contra a raiva animal é realizada em todos os municípios do Estado”, afirmou.
Os animais silvestres são reservatórios primários para a raiva na maior parte do mundo, mas os animais domésticos, de estimação são as principais fontes de transmissão aos seres humanos, na área urbana.
Assessoria do Estado
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