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Paraíba ultrapassa 5 mil casos prováveis de dengue

Os números são preocupantes. A Paraíba ultrapassou cinco mil casos prováveis de dengue em 2024, conforme a última atualização do Painel de Arboviroses da Secretaria de Saúde do Estado (SES).

Três pessoas morreram pela doença nos primeiros meses deste ano e existem três óbitos ainda em investigação. Até o momento, são 2.347 casos confirmados de dengue e 3.788 descartados.

Segundo a SES, o número de casos prováveis engloba os casos que são confirmados e os casos que estão em aberto. Os casos em aberto são aqueles que foram notificados como suspeito, mas ainda não foram confirmados, nem descartados.
No total, são 8.954 notificações de casos de dengue no estado. Os casos prováveis batem 5.166 registros.

O número do primeiro trimestre de 2024 já é alarmante e aponta um crescimento considerável na incidência de dengue no estado.
Em todo o ano de 2023, foram registrados 7 mil e 200 diagnósticos da doença. Já no mesmo primeiro trimestre do ano passado, foram somente registrados 3 casos prováveis e 8 descartados, ainda de acordo com o Painel de Arboviroses.

Desde fevereiro, 14 cidades na Paraíba vacinam contra a dengue em postos de saúde. O público-alvo da primeira fase de vacinação foi estabelecido entre 10 e 14 anos.

A faixa etária escolhida para o início da vacinação tem alto número de hospitalizações por dengue. O esquema será de duas doses com intervalo de três meses entre elas. O quantitativo distribuído é direcionado para a primeira dose do esquema preconizado.

De acordo com a SES, o critério de escolha das 14 cidades que receberam as doses de vacina da dengue foram os considerados com alta taxa de transmissão de dengue nos últimos 10 anos.

Em todo o Brasil são mais de 2 milhões de casos de dengue em 2024, segundo o Ministério da Saúde. Do total de 2.010.896 casos prováveis, 682 resultaram em morte – número que pode aumentar, uma vez que há ainda 1.042 óbitos em investigação. De acordo com balanço divulgado pelo ministério, o coeficiente de incidência da doença está em 990,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.


Com 161.299 casos prováveis, o Distrito Federal é a unidade federativa com maior coeficiente de incidência (5.725,8). Em segundo lugar, está Minas Gerais, com coeficiente de incidência em 3.295; e 676.758 casos prováveis. Na sequência estão Espírito Santo (coeficiente em 1.982,5 e 75.997 casos prováveis; Paraná, coeficiente em 1.653,2 e 189.179 casos prováveis; e Goiás, coeficiente em 1.565,3 e 110.433 casos prováveis.

Redação

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