Foto reprodução G1
Quem pautou pelo bom senso as opiniões sobre o coronavírus com toda a certeza não está nem um pouco surpreso com essa retomada brutal do crescimento das estatísticas inerentes às contaminações e mortes causadas pela Covid-19.
Sem dúvida, pode estar tomado de pavor diante de tantas mortes de pessoas conhecidas, gente do convívio familiar. Mas tomado de surpresa, nem um pouco.
Convenhamos,, gente: que outra situação era de se esperar com a tal flexibilização, quando se está numa das piores pandemias que a humanidade já viveu, a não ser a multiplicação da contaminação do coronavírus e morte causada pela Covid-19? Nenhuma, claro.
Ora, era o óbvio ululante, como diria o dramaturgo Nelson Rodrigues, que morreu quarenta anos atrás, que iria acontecer o que estamos vendo.
Quem não sabia que haveria uma retomada brutal dos efeitos do coronavírus na medida em que fossem relaxadas as medidas restritivas?
Todos sabiam. Muito especialmente as autoridades sanitárias que, mais do que qualquer outro, entende do assunto.
A não ser em outros poucos países, onde a vacinação já começou, não existe remédio contra o coronavírus. O máximo que se pode fazer para conter o seu avanço nocivo é distanciamento e isolamento sociais. Só assim se pode interromper a cadeia de contaminação. Afora isso, não tem outro jeito.
Assim sendo, é mais que óbvio que a situação decorrente na flexibilização das medidas restritivas seria uma retomada automática da contaminação, doença e mortes em grande escala.
Danado é que, agora, todas aquelas vozes que se levantaram pela flexibilização alegando que a economia iria quebrar (às favas com a vida humana, elas acham) passaram a, contraditoriamente, defender o decreto do Governo do Estado, que volta apertar o nó.
O governador João Azevedo está certíssimo! Tem que arrochar e muito. A vida humana está acima de qualquer outra coisa.
Ele só cometeu um erro, até agora: cedeu às pressões para flexibilizar e, agora, estamos vendo a cobra fumar.
Antes, porém, uma observação já feita neste espaço: as pessoas, com suas ignorância e falta de educação, são as principais responsáveis por tudo isso. Afinal, se elas usarem da consciência, andarem de máscaras, não se aglomerarem e respeitarem a lógica contra o vírus, naturalmente a contaminação, a doença e as mortes diminuirão e muito.
A coluna lamenta, profundamente, a morte repentina do jornalista Paulo de Tácio Pinto.
Que Deus o acolha no melhor lugar ao seu lado.
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