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OPINIÃO: O Hospital Napoleão Laureano precisa é da ajuda de todos, privados e públicos. O resto é mimimi!

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Procurar culpados, ou simplesmente tentar fazer da instituição um cavalo de batalha para defender interesses que só interessam a alguns, nada disso vai resolver grave crise que por ora enfrenta o Hospital Napoleão Laureano. A solução do problema reside no envolvimento de toda a sociedade.

O Hospital Napoleão Laureano não é uma entidade pública. Tem caráter filantrópico e, para que instituições com este perfil sobrevivam, não há outro caminho a não ser a filantropia.

Por filantropia, segundo a definição dos mais creditados pais-dos-burros significa: “o ato de ajudar o próximo, por meio de várias atitudes altruístas e solidárias que colaboram com o suporte para com outros seres humanos. Doações de roupas, comida, dinheiro e demais ações de caridade são alguns exemplos. A filantropia pode ser praticada por indivíduos (filantropos) ou por entidades filantrópicas, que normalmente são grupos ou organizações que não possuem fins lucrativos (ONGs, por exemplo). No entanto, em ambos os casos, o propósito é propagar questões humanitárias e de interesse público, seja no âmbito social, da saúde, do meio ambiente, da educação, etc.”

Hoje em dia fico perplexo com o que algumas criaturas dizem a respeito deste histórico e conceituado hospital, sem antes saber da sua importância. Importância não para os outros, mas sobretudo para quem precisa dos seus serviços. Assim como eu que, há décadas, pensei que sabia o que era o Laureano, apenas de ler sobre, ou de ouvi dizer. Só quem sabe em toda a sua plenitude o que significa aquela instituição pensada e erguida pelo famoso médico Napoleão Laureano, é quem está doente e dela precisa.

Tenho frequentado o Hospital Laureano, como paciente acometido de um tumor na bexiga. Com certa frequência tenho recorrido aos seus serviços, ao lado de milhares e milhares de outras pessoas que, como eu, não têm planos de saúde e está à mercê de uma instituição como aquela.

Será que é necessário que as pessoas sejam acometidas de tumores e, sem dinheiro e plano de saúde, precisem do Laureano para, enfim, entender a suma importância daquilo ali? O Hospital tem problemas? Tem! Falta medicamentos? Falta! Mas, porventura, já se preocupou em saber quanto custa para manter funcionando toda aquela fabulosa estrutura, todo aquele serviço que nos é prestado (a custo zero para o paciente carente)?

Ah, antes de abrir a boca pra falar besteira ou querer fazer política barata contra o Napoleão Laureano, seja sincero: que contribuição já deu a instituição? Já autorizou acrescentar na sua cota de luz algum centavo a mais destinado ao Hospital Napoleão Laureano? Ou já ajudou a instituição de alguma outra forma? Não? Então pare de falar asneira; vá lá diariamente para ver milhares e milhares de pessoas – algumas em estado terminal, e procedentes de todos os municípios da Paraíba – sendo muito bem tratadas, graças ao esforço imensurável de uma brava equipe capitaneada pelo médico Antônio Carneiro Arnaud.

Quantas das 223 prefeituras da Paraíba oferecem alguma contribuição ao hospital? Diariamente, ali chegam ambulâncias, carros e mais carros transportando pacientes de todos os municípios, mas quantas destas prefeituras de fato ajudam ao Laureano? Quantos pacientes da Paraíba são diariamente atendidos por dia? E quanto o Governo do Estado entre no racha para manter o Hospital Napoleão Laureano? Quantos são os pessoenses que diariamente ali vão para fazer tratamento? E quanto a Prefeitura de João Pessoa destina mensalmente à instituição, para que ela possa se manter?

O pior é que tem pessoas que falam, reclamam e botam queixo, como se o Hospital Napoleão Laureano tivesse a obrigação de ser uma instituição mil por cento sem falhas. Dinheiro não brota do chão; aquele tipo de tratamento é um dos mais caros que existem.

Desde o primeiro dia em que pus os pés nos corredores do Laureano, em meio às milhares e milhares de pessoas carentes, fico a observar toda aquela multidão que ali formamos e, na minha cabeça não vem outra pergunta a não ser:

O QUE SERIA DE NÓS, NÃO FOSSE O HOSPITAL LAUREANO, SEUS DIRIGENTES, SEUS ABNEGADOS MÉDICOS, ENFERMEIROS, ZELADORES ETC?!!!!

Gente, vamos deixar de mimimi! Arregacemos às mangas, todos (públicos e privados) e abracemos à causa do Laureano.

Afinal, tiro por mim mesmo: só vim entender o que aquilo significa depois que descobri que estava acometido de tumor na bexiga.

Mas, não espere que isto lhe aconteça. Nem irá acontecer. Afinal, Deus lhe dará saúde e lucidez suficiente parasse tornar mais um parceiro, mais um aliado do Laureano.

 

Wellynton Farias

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