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Médicos da PB alertam para os perigos da exposição ao sol no verão

Com a chegada do verão, os cuidados com a pele devem ser redobrados, porque o sol e a desidratação podem trazer problemas como queimaduras, envelhecimento precoce e, aumenta o risco de câncer de pele. Pensando no bem-estar da população médicos paraibanos alertam para os perigos ofertados pelo excesso de exposição ao sol sem o uso de protetor solar e camisas de proteção solar.

O alergista e imunologista Edson Petruci, alerta que neste período, as crianças e os idosos são as maiores vítimas e, por isso, os cuidados devem ser redobrados. “Como o calor favorece a proliferação de bactérias, é preciso redobrar os cuidados com a higiene, tanto pessoal quanto alimentar. A maior aglomeração de pessoas na rua também facilita a propagação das doenças. Portanto, atenção com os cuidados de higiene, como lavar as mãos com frequência ou utilizar álcool gel, uma vez que também estamos vivendo a pandemia do coronavírus. Casos de intoxicação alimentar são mais frequentes nessa época por conta das temperaturas elevadas, que dificultam a correta conservação dos alimentos. O calor facilita a proliferação de bactérias, que podem contaminar alimentos e causar intoxicações, inclusive com necessidade de internação. É preciso prestar atenção na procedência e na conservação dos alimentos, além da higiene no preparo.”, afirmou o médico, lembrando que doenças como conjuntivite, intoxicação alimentar e as micoses, além de doenças respiratórias são as mais comuns no Verão.

“As temperaturas estão cada vez mais quentes e por isso, além do cuidado com a pele é importante que as pessoas se alimentem com mais frutas e bebam bastante líquido para que a hidratação da pele e do corpo também acontece de dentro para fora”, detalhou a dermatologista da Rede Municipal de Saúde, Rayssa Vasconcelos, disse alertando sobre o uso exclusivo das camisas e demais adereços com fator de proteção. “Camisas e viseiras com fator de proteção UV protegem sim, mas devemos ficar atentos, pois o fator vai se perdendo com o desgaste das mesmas, é importante ficar atento se o produto verdadeiramente tem a proteção e o tempo de uso, além de não dispensar o protetor solar só por conta do uso dessas camisas e demais adereços”, conclui.

Doenças de pele comuns no verão
Micoses: São infecções causadas por fungos e que podem ocorrer na pele, unha e cabelos. Quando encontram condições favoráveis ao seu crescimento, como calor, umidade e baixa imunidade, estes fungos se reproduzem e causam doença. A melhor forma de evitá-las é manter hábitos de higiene, como: secar-se bem após o banho, principalmente nas áreas de dobras da pele como virilha, entre os dedos dos pés e axilas.

Deve-se também evitar andar descalço em pisos úmidos, e evitar calçados fechados. É importante também usar o seu próprio material individual para manicure (não é recomendável que compartilhe esse tipo de material, e manter uma boa higiene de modo geral).

Brotoejas: São pequenas bolinhas que surgem especialmente em bebês, devido ao contato da pele com o suor, principalmente nas dobrinhas. Usar roupas leves e soltas e evitar locais muito abafados.

Acne solar: São provocadas pela mistura da oleosidade aumentada da pele, sudorese, uso de filtro solar e da própria radiação solar. Recomenda-se lavar o rosto com um sabonete adequado para o tipo de pele, usar tônicos mais adstringentes e filtro solar com base aquosa ou em gel, que podem diminuir a oleosidade.

Manchas e sardas brancas: As manchas e as sardas brancas surgem devagar, e quando menos se espera, lá estão elas. Representam danos que os raios solares causaram na pele e aparecem gradativamente com o tempo, principalmente nas áreas expostas da pele. Manchas senis ou melasmas solares, em geral, são escuras de coloração entre castanho e marrom. Surgem em áreas que ficam muito expostas ao sol, como a face o dorso das mãos e dos braços, o colo e os ombros. Já as sardas brancas aparecem quando há ação acumulativa da radiação solar, sobre áreas de pele expostas ao sol de forma prolongada e repetida ao longo da vida. A melhor forma de evitá-las é não se esquecer do protetor solar. Essas lesões são benignas, não evoluem para o câncer da pele, entretanto, recomenda-se avaliação pelo Dermatologista para diferenciá-las de lesões suspeitas, que merecem uma avaliação mais detalhada.

Envelhecimento precoce: Surgem rugas e manchas na pele; problemas de visão como catarata, pterígio e até câncer de pele nas pálpebras, além de queimaduras nas córneas.

Herpes: O vírus do herpes não tem cura e pode ser reativado por exposição excessiva ao sol, que pode contribuir para a produção de mais sebo, e a sudorese excessiva criando um ambiente propício ao crescimento de bactérias e fungos que causam infecções cutâneas, acne e alergias.

Queratose: São feridas ásperas e pequenas, que nunca saram e aparecem após a exposição ao sol, e tem chance de 20% de virar câncer de pele.

Câncer de pele: Sendo essa uma doença das mais letais para o ser humano.

Bicho Geográfico – é uma doença causada por parasitas intestinais dos cães e gatos. Se a pessoa tem contato com fezes desses animais, os ovos das larvas penetram na pele e causam a doença. Normalmente as lesões são acompanhadas de muita coceira. Nos humanos os locais mais comuns de aparecimento são os pés e as nádegas. O tratamento pode ser feito via oral ou com uso de medicação tópica. Para se prevenir, basta evitar andar descalço em locais frequentados por cães e gatos.

Redação

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