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Médicos analisam a efetividade das vacinas contra a Covid em face de especulações de mortes de pessoas imunizadas

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O crescente número de casos de pessoas que tomaram as duas doses ou dose única, no caso do imunizante da Janssen, das vacinas contra a Covid e que mesmo assim chegaram a falecer da doença, tem trazido ao debate a eficiência dos imunizantes. Para tratar sobre esse tema foram consultados os médicos Isabella Ballalai, Lorena de Castro Diniz e o secretário executivo de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi.

Recentemente um estudo recente da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) avaliou o efeito das vacinas contra o novo coronavírus na população brasileira e concluiu que 91,49% das pessoas que morreram pela infecção, entre maio e julho deste ano, não tinham tomado vacina ou não estavam totalmente vacinadas.

Para a médica Isabella Ballalai, nenhum vacina disponível no Brasil, a da Pfizer, a Janssen, AstraZeneca ou a CoronaVac asseguram 100% de proteção. “As pessoas continuam precisando de cuidados, como uso de máscara e distanciamento social. Mas a efetividade das vacinas é indiscutível. Basta ver que nos países com vacinação avançada, como Israel e Inglaterra, mesmo com aumento de casos por causa da variante Delta, o número de internações e mortes são proporcionalmente muito menores, resultado direto da imunização”, disse.

“Nos idosos a partir dos 60 anos, há o que a gente chama de imunossenescência. O nosso organismo, fisiologicamente, perde a capacidade, ante a exposição de um antígeno, seja a doença ou a vacina, de gerar resposta imunológica adequada. Além da imunossenescência, é muito raro um idoso acima dos 60 anos não ter uma comorbidade, como cardiopatia ou diabetes. Então, com esses dois aspectos, aumentam as chances de evoluir gravemente frente ao vírus que provoca a covid-19”, comentou Lorena de Castro Diniz.

Em maio deste ano, o secretário executivo de Saúde da Paraíba, defendeu um projeto de pesquisa de vacinação que visa analisar o ambiente do município de Sousa, no Sertão paraibano. O estudo pretendia compreender a efetividade da vacina Pfizer em um país do hemisfério sul. Na época, Daniel, destacava que a cidade sertaneja tem uma taxa de transmissibilidade do novo coronavírus bem elevada, acima de 3.“Se transforma em um ambiente adequado metodologicamente para uma pesquisa, para que a gente possa fazer um estudo de efetividade da vacinação na população, obviamente acompanhado das testagens, necessárias para se saber quem estava doente previamente, o que aconteceu com essas pessoas depois que tomaram as vacinas […]”, ponderava.

Redação  

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