Na última quarta-feira (3), a Paraíba registrou o primeiro caso de malária este ano. De acordo com o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa, uma mulher de 35 anos, moradora do município do Conde, no Litoral Sul, foi diagnosticada com a doença. Ainda segundo a unidade hospitalar, a paciente não possui histórico de transfusão sanguínea e adquiriu a doença dentro da Paraíba. O caso provocou uma reação imediata das Equipes técnicas da Secretaria de Estado da Saúde (SES) com a Secretaria Municipal de Conde que traçaram ontem (03) estratégias para evitar novos casos.
Diante da confirmação do caso da paciente internada no HULW, a equipe técnica da Vigilância Ambiental e Epidemiológica da SES junto com a secretaria do município traçou as estratégias para condução e controle da situação apresentada.
Dentre algumas das ações já executadas no Conde está a investigação epidemiológica a partir do caso já notificado, para investigação de possíveis casos secundários. A SES informa à população que a Paraíba não é área endêmica para a doença, porém possui quatro espécies de vetores do gênero anophelis: Anophelis aquasalis; An. albitarsis; An.bellator e An. Argyritarsis. O diagnóstico pode ser feito no próprio município e os pacientes são acompanhados por uma equipe que recebe do Ministério da Saúde todos os medicamentos para o tratamento desta doença.
Segundo balanço da SES no Estado entre os anos de 1994 a 2018 foram notificados apenas 175 casos suspeitos de malária, sem registro de óbito. Destes, 70 são de pacientes residentes na Paraíba e todos foram registrados como casos importados, ou seja, pessoas que se deslocaram para regiões endêmicas foram infectadas e retornaram para o estado de residência. O caso registrado no último dia 29 no HU é o primeiro de 2019.
Redação
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