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Infectologista comenta pesquisa que mostra que 64% dos recuperados de covid têm sintomas

Foto: Bruno Concha/Secom

Resultados preliminares de uma pesquisa com pacientes recuperados de covid-19, acompanhados pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, revelam que 64% têm algum sintoma persistente seis meses depois do início dos sintomas. Ao comentar esse levantamento o infectologista paraibano Fernando Chagas, diretor do Hospital Clementino Fraga, referência para covid-19, explica que já observou esses reflexos póscovi-19 até 10 meses depois que o paciente vai para casa.

“Tem paciente que teve covid-19 no início da pandemia, em março, por exemplo, e ainda enfrentam problemas como falta de ar, alteração ou perda do olfato e paladar, cansaço diante de pequenos e médios esforços”, comentou o infectologista em recente entrevista a imprensa.  Ainda segundo Fernando Chagas, algumas pessoas que adquiriram o novo coronavírus, correm maior risco de terem problemas como trombo, infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC). Nos primeiros 30 dias após a doença, ainda podem sentir uma espécie de “moleza no corpo”

Pesquisa – Entre os pacientes atendidos pelo ambulatório pós-covid (MINC) do Hospital das Clínicas da FMRP, os principais sintomas persistentes são fadiga, falta de ar, dor de cabeça, perda de força muscular, dificuldade para enxergar ou incômodo nos olhos. Os dados são coletados pelo projeto Recovida, que acompanha, desde maio de 2020, sobreviventes da covid-19 para observar as repercussões da doença.

“O Recovida é um projeto que foi pensado logo no início da pandemia no Brasil. Começamos a pesquisar e organizar o estudo em abril do ano passado, no final desse mesmo mês ele foi aceito pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e em maio começamos a coletar os dados”, conta a fisioterapeuta Lívia Pimenta Bonifácio, que desenvolveu o projeto em seu pós-doutorado na FMRP. “O objetivo é acompanhar pacientes sobreviventes da covid-19 na sua apresentação leve e na forma grave da doença e observar sua sobrevida, bem como a ocorrência de possíveis repercussões físicas, psicológicas ou sociais relacionadas à infecção ou ao seu tratamento.” Veja mais detalhes no link: https://jornal.usp.br/ciencias/dados-preliminares-mostram-que-64-dos-recuperados-de-covid-tem-sintomas-persistentes/#:~:text=Resultados%20preliminares%20de%20uma,depois%20do%20in%C3%ADcio%20dos%20sintomas.

 

Redação

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