Categorias: Saúde

Especialistas avaliam que pessoas que tiveram Covid-19 devem investigar sequelas no coração

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A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) desde o início da pandemia vem alertando para os riscos que a Covid-19 traz ao sistema cardiovascular e o potencial dessa infecção ocasionada pelo novo coronavírus, que pode trazer complicações respiratórios graves e até mesmo ser letal em portadores de doenças cardíacas e cardiometabólicas (diabetes e obesidade). Vendo esse risco, foram ouvidos os médicos cardiologistas Evandro Tinoco Mesquita e  Valério Vasconcelos, que alertaram sobre os riscos.

Segundo os especialistas, estudos científicos brasileiros e internacionais indicam que parte dos pacientes que se infectaram com o SARS-CoV-2 podem, mesmo após a cura da doença, ter complicações que podem afetar órgãos como os rins e o coração. Por isso, recomendam que pacientes que tiveram Covid-19, já recuperados, devem manter o seu acompanhamento médico e estar atentos a possíveis complicações futuras. “As complicações cardiovasculares precisam ser vistas com atenção. O novo coronavírus pode afetar qualquer estrutura do coração, causando inflamação e trombose nos vasos e tecidos”, comentou Evandro Tinoco Mesquita.

Assim também pensa, o cardiologista Valério Vasconcelos, que têm diversos estudos sendo feitos, mas ainda há necessidade de ampliar as investigações sobre a covid-19, sobretudo as implicações da doença para o coração. Até o momento, dentre as doenças cardiovasculares mais comuns pós-covid-19, estão as arritmias: taquicardia sinusal, extrassístoles e problemas no músculo do coração, como miocardite. “Nós, médicos, educadores e pesquisadores estamos trabalhando num ambiente de incertezas ainda. A combinação de prudência e pesquisas médicas são nossas ferramentas para formular políticas futuras de atenção cardiovascular”, comentou.

O cardiologista Valério explica também que as complicações cardíacas detectadas nos doentes com covid-19 incluem a miocardite, uma inflamação do músculo cardíaco (miocárdio), mais frequentemente presente nas formas mais severas da doença. “Isso pode levar ao desenvolvimento posterior de problemas de coração, como insuficiência cardíaca, que é a dificuldade de bombear o sangue”, comentou.

Redação

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