Categorias: Saúde

Especialistas alertam para os efeitos na Paraíba das altas temperaturas no corpo humano

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O calor do Verão 2019 está dentro da média dos últimos 30 anos, segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), com temperaturas que chegaram a 37°C nas regiões mais quentes do Estado. Dependendo da presença ou ausência dos ventos, de cobertura de nuvens, umidade e outros fatores, a sensação térmica pode chegar a 40ºC.

 

Mas o calor vai além de um incômodo térmico. Cardiologistas estão alertando para o perigo da alta temperatura, que funciona como um gatilho para acelerar o surgimento ou agravamento de doenças cardiovasculares, podendo provocar a morte por Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infartos.

 

O calor funciona como uma bomba para pessoas que tenham alguma doença do coração ou predisposição a isso. Segundo o cardiologista Fernando Lianza Dias, a exposição ao calor aumenta a pressão sanguínea, que é o principal fator para o surgimento de doenças cardíacas.

 

“Tudo que faz o coração trabalhar mais, por si só já é um risco. O que temos que atentar é que as doenças cardiovasculares estão cada vez mais silenciosas. Quem já tem um diagnóstico e tem seu profissional que o acompanha, tem acesso às orientações. Mas que tem alguma predisposição genética, algum distúrbio no sistema elétrico do coração, sem saber que tem esses problemas ou é um hipertenso, pode chegar a um AVC ou até infarto, que começou com a exposição ao calor. É o que acontece muito nas academias ou em locais ao ar livre, onde pessoas praticam atividades físicas, expostas ao calor”, explicou.

 

Lianza fez um alerta especial às pessoas que aproveitam a chegada do Verão para se dedicar às atividades físicas. “Já existem muitas academias que exigem exames cardiológicos antes do início das atividades. Mas as pessoas não devem esperar que alguém exija. Hoje o recomendado é que, pessoas com 20 anos ou até menos, já devem procurar um cardiologista para fazer uma avaliação geral, com exames, para detectar eventuais fatores de risco e não serem pegas de surpresa, já com o ataque de uma doença”, disse.

 

Se por um lado a atividade física eleva a circulação sanguínea, a perda acelerada de líquido, provocada pela junção do exercício físico com o calor, pode provoca desidratação, fazendo o coração trabalhar mais e a pressão cair, provocando desmaios e perdas de consciência. Para pessoas com problemas cardíacos, segundo o médico, esse quadro pode levar a complicações como o AVC e o infarto.

 

 

Redação

 


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