Categorias: Saúde

Especialista alerta sobre perigos da tuberculose em meio à pandemia da Covid-19

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A tuberculose é uma doença infectocontagiosa provocada pela microbactéria mycobacterium tuberculosis, ou Bacilo de Koch (BK), que atinge diretamente o pulmão e, dependendo da forma, também pode se instalar em outros órgãos, como ossos, sistema nervoso e intestinos. Segundo Rafael Nóbrega Araújo, mestre em história das doenças, embora estejamos me meio a pandemia fruto da síndrome respiratória Covid-19, associada ao coronavírus SARS-CoV-2, Rafael alerta que os governos não podem ficar inertes a outras doenças como a Tuberculose.

Segundo ele, embora não seja uma doença nova, a tuberculose ainda é um grande problema de saúde pública mundial. A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que aproximadamente 4 milhões de indivíduos morrem anualmente por infecções do trato respiratório inferior, e considera-se que cerca de 1,4 milhões morrem unicamente devido a TB, sendo esta considerada até março de 2020 a doença infecciosa com maior número de mortes diárias em todo mundo, sendo, então, sobreposta pela Covid-19. Mas então, atualmente, qual o cenário quando temos a pandemia de Covid-19 sobrepondo os amplos e significativos números já conhecidos da TB?

De acordo com o especialista de maneira semelhante ao ocorrido durante o surto anterior de Ébola (2014-2015), no qual observamos que a interrupção da continuidade de serviços essenciais, incluindo os programas nacionais para controle do HIV, TB e malária, resultou em maior número de mortes por essas patologias, que sobrepos o número de mortes pelo próprio Ébola. Observou-se a interrupção do acesso de pacientes ao tratamento para TB e HIV, pois as instituições de saúde, equipes médicas e laboratórios direcionaram suas energias e recursos para o controle do surto de Ébola. O mesmo tem sido observado com a pandemia da Covid-19, mas em escala ainda maior, global.

“A tuberculose é uma doença que desde os primórdios da humanidade acompanha o ser humano, desde a formação das primeiras comunidades coletivas sedentarizadas. No Brasil, essa doença configurava o quadro nosológico endêmico já na Colônia. Nesse tempo era conhecida como “mal dos bofes” ou “sangue pela boca”. No século XIX, com o crescimento das atividades produtivas e a urbanização das cidades, sobretudo, nos grandes centros urbanos, em decorrência das péssimas condições de higiene no trabalho e salubridade de habitação dos meios operários, a tuberculose se tornou uma epidemia”, comentou o mestre em história das doenças.

Redação

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