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Em tempos de pandemia, especialista orienta como tratar as fobias

Saber o que são fobias, quais os tipos, as causas e os sintomas é importante para direcionar condutas terapêuticas mais adequadas e alcançar sucesso no tratamento. Muitas delas têm relação direta com os transtornos de ansiedade e exigem atenção especializada, visto que há o risco de evolução para quadros mais graves, principalmente aqueles associados à depressão e à síndrome do pânico, síndromes essas que tem aumentando devido a pandemia causada pelo novo coronavírus. Para explicar esse transtorno, o psiquiatra Napoleão Bezerra explica que ter medo é algo comum em todas as pessoas, que tê-lo é primordial para uma vida saudável.

O que são fobias – Medo de altura, aranhas, cobras, lugares fechados, multidões, andar de avião e de tempestades são apenas alguns exemplos típicos que causam ansiedade para muitas pessoas. Mas quando esses sentimentos produzem reações extremas que se tornam uma fobia é preciso buscar ajuda profissional e tratamento.

Um certo nível de medo e de ansiedade é normal, racional e, às vezes, funciona até como fator de proteção. Porém, fobias são diferentes, pois fazem com que a pessoa acredite que há um perigo que não existe. Assim, quem tem esse transtorno compromete sua qualidade de vida nos aspectos pessoais, sociais e profissionais. Geralmente, mediante acontecimentos que causam fobias, a pessoa sente muita ansiedade mental e física e passa a evitar situações em que pode se deparar com o motivo causador desse problema. Por isso, saber o que são fobias e conhecer as alternativas mais eficazes para superar esse transtorno é essencial à reestruturação mental e ao ajuste emocional para se livrar disso de uma vez por todas.

“O medo é uma situação inerente ao ser humano, é um evento nosso. Uma coisa normal, do interior do humano, como os demais sentimentos, que fazem com que nós possamos se precaver às situações que podem nos causar dano. O medo, inclusive, é uma coisa benéfica. Já a fobia é patológica, é quando se perde o controle daquele medo, te levando à incapacitância e interferindo no seu cotidiano. A fobia é o medo que você não controla”, diz o psiquiatra Napoleão Bezerra.

Confira os principais sintomas

Geralmente, os episódios de fobia se manifestam já na primeira infância. Porém, eles podem surgir na pré-adolescência, juventude ou na fase adulta. Muitas vezes, as pessoas não sabem o que são fobias, o que faz com que o transtorno passe despercebido. Os portadores são, em sua maioria, jovens e pessoas que residem em cidades bem desenvolvidas, onde a interação social é, pelo menos teoricamente, maior.

Conheça as fobias mais comuns

Assim como acontece com o medo, não há uma área especificamente responsável pelas fobias no cérebro. No entanto, muitas regiões dele e os trilhões de conexões ali existentes participam desse evento. Porém, o ato de sentir medo é importante para o processamento das emoções e a ativação do centro de aprendizado do cérebro, mais precisamente as áreas do hipocampo e das amígdalas cerebrais, que ajudam as pessoas na formação das memórias.

Há diversos tipos de fobias. Como esse é um problema ligado às emoções e que influencia bastante o comportamento, elas podem ter manifestações diferentes em cada indivíduo. Listamos as fobias mais comuns entre a população. Acompanhe:

  • astrafobia: medo de trovões e relâmpagos;
  • claustrofobia: medo de lugares apertados;
  • brontofobia: medo de tempestades;
  • autofobia: medo de ficar sozinho;
  • gamofobia: medo de casamento;
  • demofobia: medo de multidões;
  • aracnofobia: medo de aranhas;
  • criofobia: medo de gelo ou frio;
  • hemofobia: medo de sangue;
  • nefofobia: medo de nevoeiro;
  • pluviofobia: medo de chuva;
  • ofidiofobia: medo de cobras;
  • zoofobia: medo de animais;
  • acrofobia: medo de altura;
  • hidrofobia: medo da água;
  • nictofobia: medo da noite;
  • aerofobia: medo de voar.

 

Redação

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