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Em CG: ISEA instala novos equipamentos

ISEA instala novos equipamentos e atendimento é normalizado

O atendimento do Isea (Instituto de Saúde Elpídio de Almeida) da Prefeitura de Campina Grande foi normalizado desde o meio-dia desta terça-feira, 23, depois que o CRM (Conselho Regional de Medicina) assinou o ato de desinterdição ética liberando as instalações da UTI Neonatal. A liberação foi feita depois que a direção da maternidade adotou todas as providências exigidas, como a instalação de um gerador automático e a revisão de toda a instalação elétrica, para garantir o bom atendimento às pacientes e aos recém-nascidos prematuros que necessitam dos cuidados da UTI Neonatal.

De acordo com o Auto de Desinterdição Ética nº 03/10, assinado pelo representante do CRM, Eurípedes Mendonça, depois da liberação do CREA-PB (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Paraíba), diz que a medida visa à preservação da dignidade do atendimento à população e aos profissionais médicos. A desinterdição, diz, o documento, “é decorrente da avaliação realizada pelo CRM no dia 23 de novembro de 2010 em face das providências adotadas”.

A interdição tinha sido feita pelo próprio CRM e Agevisa (Agência Estadual de Vigilância Sanitária) na última quinta-feira, 18, depois que um curto circuito ocorrido no dia 10 danificou alguns equipamentos da UTI Neonatal e tomadas elétricas do setor. Como medida preventiva, a direção do Isea transferiu seis prematuros para outros hospitais da cidade e os que apresentavam menos risco foram transferidos para uma UTI improvisada onde funciona a Unidade de Cuidados Intermediários.

Depois de concluído o trabalho, para reinstalar os equipamentos, o CRM decidiu apenas liberar o local após a emissão de laudo de um engenheiro eletricista atestando as condições elétricas do local, o que foi providenciado pela direção da maternidade. Desde que foi constatado o problema elétrico, a preocupação da maternidade foi assegurar que não houvesse risco para os prematuros ou para as pacientes internas, disse o diretor administrativo, Eduardo Galdino.

O Isea, reconhecido pela Unicef como Hospital Amigo da Criança, é a maternidade referência no atendimento a gestantes de alto risco e de janeiro a outubro deste ano, já realizou um total de 5.576 partos, entre normais e cesarianas, o que representa uma média de 557,6 partos por mês e 18,3 por dia, de acordo com o Centro de Processamento de Dados da maternidade. Neste mesmo período, foram realizados outros mais de 1.100 procedimentos, entre os quais, curetagens uterinas, drenagem de mama, cerclagem de colo uterino, que consiste em “costurar” o colo da gestante para evitar que o feto nasça prematuro; sutura de laceração perineal; abcesso das glândulas de Batholin, localizadas nos dois lados da abertura vaginal; e até laparatomia, além de 34 prenhez ectópicas, que são as gestações que acontecem fora da cavidade uterina.

Agricultora de Fagundes que teve seis filhos no ISEA elogia atendimento da maternidade

Dos 12 filhos que a agricultora Maria Joana da Silva, residente no município de Fagundes, teve, seis nasceram no Isea (Instituto de Saúde Elpídio de Almeida) da Prefeitura de Campina Grande. O último, que ela batizou de José Antônio, nasceu de parto normal na última semana. Pesando 2,110 kg e 41 cm, o menino nasceu prematuro, com 36 semanas, e está sendo acompanhado pelas profissionais da Unidade de Cuidados Intermediários da maternidade.

Maria Joana está na Casa da Mãe Dr. Flaviano Xavier, um dos serviços implantados pela maternidade justamente para atender mães como ela, que residem em outros municípios, recebem alta, mas os bebês precisam permanecer internados. A agricultora agradeceu a atenção recebida pelos profissionais do Isea e disse que não saberia o que fazer se não fosse a maternidade, onde tanto ela quanto outras mulheres do seu município já tiveram seus filhos.

Maria Joana faz parte dos 60% de pacientes atendidas na maternidade que vêm de outros municípios paraibanos e até de outros Estados. Enquanto o bebê estiver internado no Isea, a agricultora permanecerá na Casa da Mãe, recebendo as cinco refeições diárias, amamentando e podendo acompanhar de perto a recuperação do filho, mas sem a necessidade de ficar se deslocando da sua cidade até Campina Grande.

PB Agora

com informações da Assessoria

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