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Depressão faz mais de 260 paraibanos procurarem o CVV num único dia, afirma voluntario

Salvar vidas por meio do diálogo. Essa é a proposta do Centro de Valorização da Vida (CVV). De acordo com a instituição, a cada 45 minutos um brasileiro tira a própria vida, uma taxa de mortalidade que supera muitos tipos de câncer. Só na última terça-feira, os dois postos do CVV na Paraíba, localizados em João Pessoa e Campina Grande, receberam 268 ligações. Cerca de 60 voluntários realizam o trabalho no Estado.

 

O serviço funciona oferecendo apoio emocional, é gratuito e pode ser utilizado por qualquer pessoa, conforme explicou o voluntário André Fagundes. “Qualquer pessoa que sentir a necessidade de conversar com alguém pode ligar”, disse. Segundo ele, nem todas as pessoas que ligam para o CVV têm tendência ao suicídio.

 

Algumas apenas estão passando por uma fase difícil ou se sentem sozinhos, sem ter com quem conversar. Muitos, por outro lado, enfrentam problemas de depressão, e acabam recorrendo muito ao CVV. André estima que um usuário do serviço passe em média três meses ligando. “Falo isso pela minha experiência quando atendíamos apenas ligações da Paraíba e algumas pessoas se identificavam”, disse, explicando que a ligação é sigilosa e não é necessário se identificar, mas algumas pessoas diziam espontaneamente o próprio nome.

 

André esclareceu ainda que, após algumas mudanças, o CVV não recebe mais apenas ligações locais. Antes, os postos da Paraíba atendiam as ligações da Paraíba, mas agora os 90 postos de atendimento espalhados pelo país recebem ligações de qualquer lugar. “O voluntário que estiver disponível e atender primeiro é quem segura a ligação”, afirmou. Dessa forma, as 268 ligações recebidas na última terça-feira, por exemplo, são oriundas de diferentes estados.

 

 

Redação

 


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