Cruz Vermelha promete equiparação, mas diz que médicos do Trauma recebem mais que a média
A Cruz Vermelha veio pra ficar. E, segundo declarações do consultor da entidade, o médico Edmon Silva, pode até se estender para outras unidades hospitalares da Paraíba caso haja interesse do governo.
Por enquanto, gerência apenas no Trauma de João Pessoa. E com metas ousadas. Em entrevista ao programa Rede Verdade, da Tv Arapuan, o consultor disse que o Trauma passará por um “choque de gestão”.
Ele anunciou que haverá equiparação salarial dos médicos efetivos com os demais. E que os benefícios, ao longo do tempo, poderão ser estendidos aos outros profissionais. Só que todos serão cobrandos.
Na entrevista, o consultor da Cruz Vermelha descartou que os médicos da Paraíba recebem mal. Segundo ele, a categoria recebe os maiores salários do Brasil, acima, inclusive, de estados como o Rio de Janeiro, economicamente mais forte.
“São todos bons profissionais, mas faltava choque de gestão, porque no serviço público é natural o servidor fingir que trabalha e o poder público fingir que paga”, disse.
NOVO PERFIL: 60% dos pacientes não deveriam estar no Trauma
Ao todo, segundo Edmon Silva, serão três metas: médicas, administrativas e humanitárias. “Queremos, porque é a nossa especialidade, humanizar os atendimentos, cuidando, inclusive, de dar assistência à família das vítimas de acidentes e pacientes”, declarou.
Segundo ele, o primeiro desafio da Cruz Vermelha é o de resgatar a finalidade do Hospital de Trauma. “Percebemos que a maioria dos pacientes do Trauma são clínicos, ou seja, deveriam estar internados ou serem atendidos em outros hospitais e não em uma unidade que cuida de atendimentos de emergência”, disse Edmon.
Segundo ele, 60% dos pacientes não deveriam estar no Trauma. “Isso é que estimula a superlotação. O paciente tem que ser atendido no Trauma, mas não pode ficar lá. Pedimos ao governo suporte pra receber o universo de pacientes”, declarou, informando que já mandou 40 “pra casa” desde a última quinta-feira.
Entre outras, eis algumas metas da Cruz Vermelha para o Trauma:
– Reduzir para 0,7% a taxa de mortalidade do Trauma;
– Reduzir pra até um hora tempo de espera para cirurgias em casos de risco de morte;
– ampliar número de atendimentos de urgência em 30% nos três primeiros meses;
Pesquisa interna já aponta para 80% de aprovação no atendimento
Segundo Edmon Silva, uma pesquisa interna realizada com os pacientes do Trauma desde a instituição da gerência da Cruz Vermelha aponta para uma aprovação de 80%. A meta da Cruz Vermelha, neste caso, é fechar nos 100.
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