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Campinense que gerencia vacina na USP diz que estudo está em fase adiantada

Selecionado para gerenciar um grupo de pesquisadores que busca uma vacina contra o Covid-19, Ino ncor – Instituto do Coração de São Paulo, o pesquisador Roberto Carlos Júnior, do Núcleo de Tecnologia Estratégica em Saúde (NUTES), da Universidade Estadual da Paraíba (Nutes-UEPB), revelou que o projeto está avançado.

A pesquisa é liderada pelo professor José Kalil, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).Trata-se de uma iniciativa que visa utilizar a plataforma de vacinas baseadas em partículas vírus símile (vírus like particles, ou VLP) conjugando sequências peptídicas do SARS-CoV-2 aos Q²VLPs e VP1VLPs da proteína Spike, utilizando-os como mecanismo de entrega de antígenos peptídicos aos componentes celulares do sistema imunológico. Roberto Carlos foi selecionado por meio de entrevista com Jorge Kalil, sobre gerenciamento de saúde. Como já trabalhava no Nutes com as ferramentas necessárias para o projeto de gerenciamento, foi aceito.

“Sempre serei grato ao Nutes. Toda essa conquista tem grande parte da instituição que represento. Os aprendizados com os professores do Mestrado em Ciência e Tecnologia em Saúde e do Nutes, coordenadores de laboratórios e colegas de pesquisas têm servido do dia após dia para cada decisão que tenho que tomar que envolve o projeto. A vacina é uma realidade que acontecerá em questão de tempo e trará grande impacto a toda população. Não há dúvidas que é um grande privilégio fazer parte deste momento”, disse o pesquisador.

Em entrevista a Rádio Campina FM, Roberto confirmou que processo está bem adiantado.

O pesquisador contou como foi convidado para participar do projeto.

– No ano passado, entrei em contato com a coordenadora de um projeto para que resolvêssemos um problema. Este foi resolvido e ela disse que gostou da forma como trabalhamos. E, em meados de março, ela me contatou novamente dizendo que estava com um novo problema, que era no projeto para a vacina e perguntou se eu poderia ajudar novamente. Me perguntou se eu gostaria de participar de uma reunião com o professor Jorge Kalil, uma das referências mundiais de vacina. Nesta reunião, foi me perguntado várias questões sobre gerenciamento de projeto. No final, pediu tempo para pensar e disse que eu estava sendo avaliado para participar desse projeto. Eu fiquei surpreso e, depois me falaram que eu estava inserido na equipe para o desenvolvimento do projeto – contou entusiasmado.

Roberto disse que seu trabalho consiste em gerenciar o que cada pesquisador está realizando e se estão seguindo o cronograma.

– Agora estamos entrando em uma nova fase do projeto, e o que eu posso adiantar é pedir que as pessoas acalmem o coração, pois a vacina agora é uma realidade. E, a cada dia, vemos um bom resultado do que está por vir – falou.

Apesar de não projetar nenhuma data para quando a vacina será uma realidade, ele disse que a pesquisa está bem próxima do resultado final e contou: “Não podemos estipular uma data, mas acredito que brevemente estaremos divulgando quando teremos a vacina. Nosso foco, hoje, é o bem maior para nossa população”.

PB Agora

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