Transmissor da dengue, zika e chikungunya , o Aedes aegypti, tem se multiplicado em muitos bairros de Campina Grande. Levantamento da Secretaria de Saúde da cidade apontou que 4% das casas vistoriadas na cidade apresentam focos de infestação de Aedes aegypti. O índice é menor do que a pesquisa anterior, quando esse era de 4,4%, mas ainda é considerado alto pelas autoridades de saúde.
A maioria dos focos foi encontrada em reservatórios no chão, como cisternas, tonéis, caixas d’água no solo, baldes, bacias, vasos, garrafas e lixo. Isso demonstra, ainda de acordo com a Secretaria, que há a possibilidade desses focos serem eliminados se a população colaborar.
Os números são do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2022.
Segundo avaliação da Secretaria, os números poderiam ter aumentado ainda mais, principalmente por causa das fortes chuvas registradas em Campina Grande, mas os gestores alegam que a campanha Todos contra Um reteve esse aumento.
Os agentes de combate às endemias realizaram o levantamento em 8.162 imóveis em 63 bairros ou localidades da cidade. Uma curiosidade diagnosticada foi a disparidade dos resultados entre dois distritos que ficam em extremos da cidade. O distrito de Galante apresentou o maior índice (9%) e São José da Mata teve o menor resultado (1,1%).
O Ministério da Saúde considera que a partir do índice 4% há um alto risco de proliferação e transmissibilidade das doenças provocadas pelo mosquito, como dengue, zika e Chikungunya. Do total de bairros visitados, 29 apresentaram alto risco e 34 apresentaram índice médio. Nenhum bairro apresentou baixo risco.
Redação
