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Campina Grande adota barreiras sanitárias com testagem para conter avanço da Delta

A Secretaria de Saúde de Campina Grande iniciou na manhã desta quarta-feira, 15, as ações de barreiras sanitárias com testagem da covid-19 em grupos da cidade. As ações vão acontecer de forma rotineira em feiras, parques, espaços públicos e postos da Polícia Rodoviária Federal localizados nas entradas do município.

A primeira ação aconteceu nesta quarta-feira, na Feira das Malvinas. Dos 128 testes aplicados no local, 111 foram negativos, 8 positivos com anticorpos (IGG) e 7 positivos em período de transmissão. As pessoas que testaram positivo para a covid-19 foram orientadas a ficarem isoladas e vão ser acompanhadas pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde.

Nesta quinta-feira, 16, as barreiras serão realizadas na Feira da Liberdade e na Igreja Verbo da Vida. Na sexta-feira, 17, elas acontecerão na Feira Central e no Complexo Plínio Lemos. Já no sábado, 18, será a vez da Feira da Prata.

Na semana seguinte, as ações seguirão nos postos da PRF, no Ginásio O Meninão, Parque da Liberdade, Feira do Jeremias, Feira do Severino Cabral e na Feira Central, além de outros pontos que ainda serão definidos. O objetivo é fazer um rastreio da transmissibilidade da covid-19 na cidade, principalmente em função da variante Delta.

“Estamos fazendo esse bloqueio ampliado, incluindo as feiras e outros espaços, porque a barreira não vai se tratar apenas de uma intervenção de entrada e saída na cidade aeroviária e rodoviária, mas uma análise epidemiológica de grupos e locais para que possamos fazer um isolamento de transmissibilidade. Por isso, vamos avaliar grupos de pessoas que frequentam o mesmo local, mesmos horários, durante vários dias”, disse o diretor de Vigilância em Saúde, Miguel Dantas.

Miguel explicou que as barreiras, nas rodoviárias, também vão atender a este critério. “Não vamos abordar aleatoriamente todas as pessoas que entram e que saem da cidade, mas grupos específicos, como vans, ônibus e assim sucessivamente. Estabelecemos parcerias com as equipes de vigilância em saúde dos municípios que fazem limite com Campina Grande para aplicar essa metodologia”, explicou Miguel.

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