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Aumento de casos doenças pelo mosquito Aedes aegypti, faz procura por repelentes disparar, mas especialistas alertam para os riscos

Com o aumento no número de casos de dengue e demais doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, a busca por repelentes tem sido cada vez maior. Porem tal compra pode trazer perigos ocultos para pessoas e pets, lembra especialistas consultados. Na Paraíba, são 1,5 mil casos prováveis de dengue, com dois óbitos confirmados, até o momento.
Segundo representantes do setor farmacêutico durante os dois primeiros meses do ano, a procura aumentou 26,4% nas farmácias do pais em relação ao mesmo período no ano passado. Em João Pessoa, os funcionários das farmácias confirmam a alta da demanda

Porém existem riscos do uso sem controle de repelentes. Segundo o infectologista Fernando Chagas explica que existem diversos tipos diferentes de repelentes, mas a indicação da melhor opção a ser adquirida é baseada nas substâncias que os compõem. “Os mais aconselhados, por ter ação contra o Aedes aegypti, são o que nós chamamos de DEET e os que têm a substância chamada icaridina.” “Não é seguro o DEET em crianças, especialmente abaixo de dois anos de idade, e também pode ser tóxico para gestantes”, alerta o especialista. “Já repelentes com icaridina podem ser aplicados em crianças e em gestantes, e o interessante é que a icaridina tem um tempo de atuação maior”.

Riscos para seu PET – Entre os principais cuidados para prevenir a dengue está o uso de repelentes. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), os mais indicados para evitar a picada do Aedes aegypti, transmissor da doença, são os produtos feitos à base de icaridina e DEET. Mas a médica-veterinária Paloma Caleiro, da equipe do pronto-socorro do Veros Hospital Veterinário, explica que os repelentes usados pelos humanos para se protegerem da dengue podem ser, sim, tóxicos aos animais de estimação. “Temos diversas apresentações no mercado, como sprays, cremes e aerossóis de uso ambiente, e todos podem levar a um quadro de intoxicação”, afirma.

Segundo a especialista, essa intoxicação pode ocorrer através da ingestão acidental desses produtos pelos pets. “Animais tendem a lamber produtos, assim como os bebês tendem a colocar tudo na boca”, exemplifica. Por isso, a melhor forma de proteger os animais dos repelentes é mantê-los fora do alcance deles. Também não é recomendado passar repelentes para humanos em creme ou spray nos animais, pois eles também podem lambê-los e ingeri-los acidentalmente.

Redação

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