Categorias: Saúde

Após negociação, Romero consegue recurso extra para custeio de cirurgias oncológicas

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 Reunidos com técnicos do Ministério da Saúde, na tarde desta terça-feira, 07, em Brasília, o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, e a secretária municipal de Saúde, Lúcia Derks, conseguiram desbloquear o pagamento das cirurgias oncológicas realizadas acima do teto financeiro repassado ao Município para este tipo de procedimento. O desbloqueio é referente às cirurgias feitas a partir do mês de junho deste ano.

Com a decisão, o Ministério da Saúde se comprometeu a repassar, de imediato, recursos extra-teto para custeio das cirurgias oncológicas que excederam o teto da cidade. Ou seja, o pagamento daqueles procedimentos cirúrgicos que não estavam previstos no orçamento repassado ao Município pelo Governo Federal, mas que foram realizados, poderão ser executados com o recurso extra.

Como a medida não resolve definitivamente a questão do financiamento das cirurgias oncológicas da cidade, durante a reunião em Brasília, ficou acordado ainda que o Ministério da Saúde vai realizar um estudo para reajuste do teto de oncologia de Campina Grande. Para isso, será feito um levantamento dos novos casos de câncer diagnosticados e número de procedimentos realizados para tratar a doença no município.

Segundo o prefeito Romero Rodrigues, o desbloqueio do pagamento das cirurgias oncológicas excedentes vai ajudar a solucionar, por exemplo, o impasse com o hospital da FAP, impedindo que o tratamento do câncer na cidade seja interrompido. “Desde o início do ano, a questão do aumento do teto para oncologia tem sido uma das pautas prioritárias da gestão municipal na área da saúde. Foi um compromisso que assumimos com a FAP e, sobretudo, com as pessoas de centenas de cidades paraibanas que realizam o tratamento de oncologia em Campina Grande”, ressaltou.

Romero também destacou que, com a ampliação dos serviços de exames e procedimentos de diagnóstico do câncer pela Prefeitura, o número de cirurgias oncológicas também cresceu, exigindo, desta forma, mais recursos para custeio do tratamento de oncologia. “Em 2012, foram 84.549 exames realizados, entre citologias, mamografia de rastreamento, PSA, colonoscopia e diagnóstico de ultrassonografia. Em 2013, esse número subiu para 95.052. Somente no primeiro semestre de 2014, foram realizados 57.834 exames”, explicou o prefeito.

No final da reunião, Romero agradeceu o empenho e a colaboração do secretário de gestão estratégica e participativa do Ministério da Saúde, André Luis Bonifácio de Carvalho, ex-gestor da saúde municipal campinense, que também participou do encontro em Brasília.

 

Ascom

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